Realiza-se este ano, mais uma vez, o já tradicional Carnaval da Longra, cujo corso carnavalesco e demais números do programa perfazem desta feita a correspondente 12ª edição, desde que começou a ser organizado tal desfile há doze anos.
Com efeito, foi em 1997 que pela primeira vez, através dos elementos desse tempo da Associação Casa do Povo, houve organização efectiva dos festejos públicos do Entrudo, na então ainda Povoação da Longra.
Sequência de Imagens do Primeiro Desfile de Carnaval na Longra, na passagem pelo Largo da Longra (ainda em tempo da antiga casa da Ramadinha)
Anteriormente havia apenas confraternizado aparecimento, por assim dizer, de figurantes espontâneos, individualmente e em grupos, os quais, espontânea e livremente, apareciam a mostrar-se em parodiado encobrimento, ou seja, encobertos na useira figuração de mascarados.
Nalguns anos também apareciam desfiles fúnebres, ditos Enterro do Entrudo, quando por motivos comuns desse tempo, tendo havido festa de viúvos, porém não tinha sido possível a concretização do respectivo enterro (devido a oposição dos visados e consequente reclamação às autoridades, visto a política da época não permitir manifestações públicas depois das “Trindades”), consequentemente havia então aproveitamento do dia de Carnaval, para o efeito… Aliás, o mesmo se passava com o propalado testamento, que tivera efectiva origem nas festas de viúvos e tão só passou para os folguedos carnavalescos pelos mesmos motivos.
Nos tempos mais antigos, o genuíno Carnaval era, assim, de carácter mais particular, metendo passeios de caretas, entre cujos mascarados se atiravam poses e se faziam outras arrelias aos assistentes, enquanto à noite eram feitas fogueiras a queimar tudo o que fosse velho, daí a queima do Entrudo…
Nalguns anos também apareciam desfiles fúnebres, ditos Enterro do Entrudo, quando por motivos comuns desse tempo, tendo havido festa de viúvos, porém não tinha sido possível a concretização do respectivo enterro (devido a oposição dos visados e consequente reclamação às autoridades, visto a política da época não permitir manifestações públicas depois das “Trindades”), consequentemente havia então aproveitamento do dia de Carnaval, para o efeito… Aliás, o mesmo se passava com o propalado testamento, que tivera efectiva origem nas festas de viúvos e tão só passou para os folguedos carnavalescos pelos mesmos motivos.
Nos tempos mais antigos, o genuíno Carnaval era, assim, de carácter mais particular, metendo passeios de caretas, entre cujos mascarados se atiravam poses e se faziam outras arrelias aos assistentes, enquanto à noite eram feitas fogueiras a queimar tudo o que fosse velho, daí a queima do Entrudo…

Mas isso tudo está já devidamente historiado, em letra de forma, vindo agora ao caso recordar o início do Carnaval da Longra, algo que há doze anos deu ser ao que ao longos destes anos há muito é o principal cartaz carnavalesco do concelho de Felgueiras – de cuja primeira edição se legam algumas imagens sugestivas, em anexo.

Felizmente o Corso da Longra tem progredido e, desde que a Longra passou a vila, a partir de 2004 ficou a contar também com parceria das Juntas de Freguesia da área na organização respectiva. Até que, na memória de quem sempre viveu e acompanhou tudo o que se passou e ocorre na localidade, o depois 1º Carnaval da Vila da Longra, em 2004, ficou na História – como consta precisamente nos relatos e crónicas da comunicação social da região e inclusive no contemporâneo Boletim Informativo da Junta de Freguesia de Rande, nesse ano.
Este ano de 2009, pela décima segunda vez, portanto, sai à rua com a pompa e circunstância da praxe, mais um Desfile do Carnaval da Longra, para gáudio de todos.
© ARMANDO PINTO
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