sábado, 29 de março de 2008

1º EXPO CASAMENTO NA VILA DA LONGRA


A Vila da Longra vai acolher mais um evento, destas feita, a primeira edição da Expo Casamento que se vai realizar nos próximos dias 5 e 6 de Abril no restaurante D´Villa.

Trata-se de uma exposição vocacionada para noivos com todos os serviços associados ao casamento desde do vestido da noiva ou o fato do noivo, o fotógrafo, a florista, entre outros.

A Expo Casamento abre as portas no dia 5 (sábado) pelas 15h00 até ás 22h00, no dia 6 (Domingo) abre ás 13h00 e encerra ás 22h00.
Ainda no domingo, pelas 16h00 será realizado um desfile de noivos.

As empresas que estejam interessadas em mostrar os seus serviços nesta exposição devem contactar a organização pelos telefones: 255 921 048 ou 964 393 470.

sexta-feira, 28 de março de 2008

JORGE SOUSA EM "GENTE NOSSA" DO SEMANÁRIO DE FELGUEIRAS


Jorge Sousa, 25 anos, responsável pelo Grupo de Teatro da Associação da Casa do Povo da Longra em GENTE NOSSA, fala da actividade do grupo de teatro amador na semana em que se assinalou mais um Dia Mundial do Teatro.

"Estamos ainda a preparar a peça “Ladra que furta ladra, não merece pancada”, do Autor Paulo Jorge Dumaresq, que irá estrear e encerrar o III Encontro de Teatro."

O teatro amador é feito por “amor à camisola”. É isso que faz com que a Longra continue a ter um grupo de teatro?
Sim, é o amor à camisola e o gosto por representar, porque é tudo o que ganhamos e não esperamos mais nada.

Que “feed-back” têm do público que assiste aos vossos espectáculos?
Muito bom, felizmente, sempre a aplaudir e à espera de mais da nossa parte. (E já agora que continuem assim…)
Quais são as principais dificuldades e constrangimentos com que se debate o Grupo de Teatro?
Neste momento é a falta de elementos, sobretudo femininos.

Ano após ano continuam a aparecer “talentos”? Como é que “recrutam” actores e actrizes para o vosso elenco?
Não aparecem tantos como gostaríamos e desejávamos, mas estamos felizes com os elementos que temos.
Felizmente, através das representações, conseguimos cativar sempre o público em geral e algumas pessoas acabam por querer pertencer ao Grupo.
Também conseguimos cativar o seu interesse falando directamente ao mesmo tempo que mostrámos um pouco mais o que é na realidade o Teatro.

O Grupo de Teatro da Longra está aberto a todos os que desejem iniciar a sua actividade nesta arte de palco?
Sim, a todas as pessoas em geral que queiram fazer parte deste Grupo. Serão sempre bem-vindas e serão uma mais valia para o mesmo.

Qual é o maior desafio que se coloca ao vosso Grupo de Teatro?
Preparar o III Encontro de Teatro juntamente com outros Grupos de Teatro, pertencentes à Vila da Longra.

Que peça estão a preparar neste momento?
Continuamos em digressão com a peça “Cama para Outro”.Estamos ainda a preparar a peça “Ladra que furta ladra, não merece pancada”, do Autor Paulo Jorge Dumaresq, que irá estrear e encerrar o III Encontro de Teatro.

Principais projectos ou ambições. Quais são?
Fazer teatro de revista, retratando a vida da Longra antiga até à Longra actual. É um dos nossos objectivos.

PERFIL
Que talento pagavas para ter? O de Ruy de Carvalho.

Em que situações mentes? No caso de evitar conflitos, ou discórdias.

Quem é a modelo portuguesa mais sexy? Diana Chaves.

Quando foi a última vez que rezaste? Hoje.

Qual é o teu maior vício? Satisfação, estar feliz.

És a favor… Da felicidade, simplicidade, honestidade, harmonia…

És contra… Violência, furtos, entre outros

O teu sonho é: Ser Feliz

Qual o teu maior medo? Ser incapaz.

Qual o livro da tua vida? The Secret

Qual a compra mais cara que fizeste? Um carro

Que cidade mais gostaste de visitar? Mirandela

Aceitarias um cargo político? Qual? Não sei…

Se tivesses que escolher, preferias amor sem sexo ou sexo sem amor? Nenhumas, porque uma nega a outra, e ambas são necessárias

Há pessoas insubornáveis ou todos temos um preço? Acredito que existam

Uma ideia para Felgueiras… Protecção ambiental, mais evolução em geral

Como vês Felgueiras daqui a 10 anos? Diferente, melhor...espero!


Noticia - Semanário de Felgueiras

www.semanariofelgueiras.pt/

quinta-feira, 27 de março de 2008

DIA MUNDIAL DO TEATRO

Neste Dia Mundial do Teatro, e sendo a Vila da Longra uma terra por tradição ligada ao teatro, vimos manifestar a admiração por todos aqueles que ao longo dos tempos dignificaram e fizeram desta arte um exemplo de vida e de manifestação artística.
A todos aqueles que neste momento são gente de teatro, vai uma palavra de amizade, de solidariedade e confiança num futuro próximo.

Por último, deixamos uma palavra muito especial, um aplauso diferente para o Grupo de Teatro da Casa do Povo da Longra, que vive, ri, sofre... e tudo porque amam profundamente o teatro.

terça-feira, 25 de março de 2008

CINEMA NA CASA DO POVO COM O FILME “ALI” - SÁBADO / 5 DE ABRIL

Um excelente filme sobre o grande lutador de boxe Muhammad Ali.


No próximo 5 de Abril, pelas 21h30, no auditório da Casa do Povo da Longra, o Circuito de Cinema INATEL passa o filme " ALI ” um excelente filme sobre Muhammad Ali , um grande lutador nos ringues de boxe e uma pessoa inteligente fora deles, onde impressionava pelo seu fácil palavreado.

Entrada livre.







Cassius Clay/Muhammad Ali é uma das personagens mais afectuosas da História dos EUA: campeão, líder e grande figura mediática. Com determinação, resistência física, e inteligência, Ali transformou para sempre a vida de muitos americanos. Os seus combates, tanto fora como dentro do ringue, deram a conhecer todos os aspectos da sua vida. Um épico sobre o desportista mais querido e polémico de todos os tempos. Um homem cuja influência se estendeu muito para além das quatro linhas.

Ficha Técnica

Título Original: Ali
De: Michael Mann
Com: Will Smith
151 min./2001/E.U.A. - M/12
Gênero: Drama

segunda-feira, 24 de março de 2008

CERCA DE 500 CRUCIFIXOS ESTIVERAM EXPOSTOS NA PEDREIRA


Esteve patente até ontem (domingo de Páscoa) no salão paroquial da Pedreira a exposição de Crucifixos, organizado pelos Grupos de Catequese.

Esta exposição, contou com cerca de 500 crucifixos, muitos dos quais criados pelos alunos da catequese, outros pelos colaboradores, que assim mostraram todo o seu entusiasmo e criatividade nesta exposição… para além de obras criadas para esta exposição, também foi possível ver outros pertences de particulares: alguns de grande valor, sendo peças bastantes antigas, ou de materiais preciosos que as compunha (como ouro e até uma toda ela em bronze).

Segundo membros da organização, a exposição teve uma boa afluência de visitantes, que, pelo que pudemos avaliar, puderam dar por bem empregue o tempo.

Assim resta-nos felicitar o Grupos de Catequese, pelo magnifico trabalho, tanto pela quantidade dos crucifixos, como pela forma que foram expostas, mas acima de tudo pela atenção e simpatia cedido aos visitantes, que assim ficaram mais elucidados sobre a origem e valor das peças ali expostas.

sexta-feira, 21 de março de 2008

MEMÓRIAS DA PÁSCOA

Compasso de Rande, anos 20 do Século XX – ao tempo do Padre Augusto
(foto da colecção de A. P. e inserta no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”)


Chegada a época pascal, da semana maior do ano cristão, apraz recordar algo do que identifica a memória local, quanto a costumes de recuadas afeições na alma popular. Sem se pretender inventar nada, que as tradições vêm de tempos remotos – e não com menos de qualquer uma dúzia de anos…

Procurando assim transmitir mais uns laivos de carácter apologista, a reminiscências histórico-etnográficas do passado conterrâneo, de temática quanto possível em conformidade ao calendário, chega a vez de dedicar umas linhas evocativas de algumas práticas tradicionais antepassadas relativas à Páscoa, como festa anual de semblante especial no imaginário popular, com saliência ao Folar e Compasso Pascal.

Em eras recuadas a quadra consubstanciava certos hábitos, de ritual, no povo da nossa zona. Entre os quais se pode aludir o caso de ser costume nesta região fazer-se limpezas gerais às casas pela Páscoa, devido à festividade coincidir em tempo primaveril, convidativo a arejar o mofo provocado pela humidade do inverno ultrapassado. Sem se dissociar, contudo, o respeito devido à vinda da Cruz Paroquial às casas, que eram preparadas a preceito. Por isso mesmo, entre as limpezas, também era usual esfregar-se o soalho, em árdua tarefa a que as mulheres se dedicavam, ajoelhadas dentro de “caixoto” apropriado a resguardar os joelhos, enquanto passavam na madeira uma escova-esfregona, embebida em água através de balde de folheta esmaltada ali à mão, raspando as tábuas ensaboadas, através da esfregona agarrada a duas mãos na propositada pega, tal o esforço necessário, de cócoras; sendo depois a água que não escorrera do soalho, pelas friestas, apanhada com pano absorvente, torcido de permeio.

Ao mesmo tempo que era função masculina, para arejar o ambiente, dar então uma anual caiadela às paredes, sobre o granito exterior branqueado de cal, contrastando ao rodapé pintado de preto, como era costume nas habitações típicas; em que ainda os antigos tapamentos de divisórias interiores recebiam de igual modo nova demão de caliça; e quando as portadas e até alguns dos “trastes” da mobília tinham a tinta estalada também lhes eram aplicadas umas pinceladas na ocasião, usualmente de azul anilado.

No ano em que pela primeira vez uma mulher foi “Juiz da Cruz” em Rande, no Compasso de 1997.
(foto da colecção de A. P. e integrante do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”)

Chegado o dia, com os sinos paroquiais a repenicarem, quase a par com foguetes atroando os ares do horizonte e a campainha anunciadora do Compasso a ouvir-se nos arredores, era altura do folar – algo esperado sobretudo pelas crianças. Havendo o antigo, de âmago gastronómico, como posteriormente a rosca grande de prenda (oferta mais tarde alterada por peça de roupa, brinquedos ou utilidades). Ao passo que o dia produzia um sentido anímico diferente nas gentes locais, num manancial de tradições.

Neste ponto, como para ordenar as partes (embora alterando a feição destas notas de material sobejante ao que escrevemos anteriormente em livro), transcreve-se, agora em forma adaptada, juntando com partes antes inéditas, pequenas parcelas distintas, transportadas juntas para aqui, com pequenos trechos do capítulo da Memória Etnográfica inserta no referido livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, em alusão ao tema:

Folar antigo da Páscoa era um bolo de pão de massa de farinha milha, feito em forno doméstico, com um ovo cozido no meio, sobre o qual havia cobertura em forma apropriada ao revestimento do mesmo ovo, como que a dar efeito côncavo de tampa em massa de pão também... Enquanto o sucessor folar de prenda, posteriormente entrado nos costumes, consistia numa grande rosca (regueifa de trigo), com enfeites de massa sobreposta, que era dada aos afilhados na manhã do dia de Páscoa. Para gáudio da pequenada que, quantas vezes, passava a manhã a acompanhar o Compasso com a rosca metida pela cabeça a tiracolo, antes de ser servida à mesa no almoço da festa de ano – repasto farto que, como tal, além das batatas assadas do forno e arroz alourado, metia cabrito como prato forte, ou ovelha, galo, coelho e outras carnes, sem faltar o salpicão às rodelas na travessa do arroz.

Páscoa de 1998 – quando o Compasso foi realizado através do Grupo Coral de S. Tiago de Rande
(fotos da colecção particular de A. P. e destinada a um futuro livro…)


Na visita do pároco da freguesia e da respectiva cruz paroquial, toda enfeitada, o chefe de família punha na mesa alguns ovos, para folar do padre, que eram recolhidos por um dos membros do Compasso, homem que andava com a saca. O qual de permeio, com ajudas de outros, tinha de quando em vez que mandar à residência do abade despejar cestas com os ovos angariados. Onde o folar fosse maior que o normal era deitado um ou mais foguetes, enquanto a banda acompanhante executava uma das peças do seu reportório, a ajudar ao ambiente festivo, abrilhantado por tradicional tapete de flores ou simples ajunto de pétalas de flores espalhadas no chão, a assinalar o local da entrada.

Todas as despesas do Compasso, passados os antigos tempos dos juízes da Comissão do Subsino, eram por conta do juiz da cruz, incluindo o almoço a toda a comitiva, com excepção de algum ”fogo” pois que era costume haverem apaixonados em marcar desse modo a chegada da Visita, em cujas casas eram deitadas dúzias de foguetes por promessa do chefe de família ou apenas por sua vontade entusiasta.
Algumas destas tradições ainda se têm mantido, em menor escala e com diferenças...


© Armando Pinto
Bibliografia: “Memorial Histórico…”, mais crónica no jornal “Semanário de Felgueiras” e parte de um texto de futuro livro…

FELGUEIRAS É O CONCELHO COM MAIOR SUBIDA DE DESEMPREGO NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS

http://www.publico.clix.pt/

Responsável por metade das exportações nacionais de calçado, Felgueiras é seguido pelos concelhos de Resende e Cinfães. Uma viagem ao país do desemprego real.

A madrugada é o período mais difícil dos dias que Rui está a viver. “Foram 35 ou 36 anos a levantar-me às cinco e meia da manhã. Chega aquela hora e fico exaltado.” “Aquela” era a hora a que Rui Martins, tintureiro de Felgueiras, saía para trabalhar na Fábrica da Bouça. A chegar aos 50, com contrato de trabalho suspenso, à espera de uma definição sobre o futuro da empresa, mata os dias com a actividade de radioamador a que há muito se dedica. Mas já está a ficar saturado de estar em casa.


Rui, 35 anos na Bouça, o nome porque ainda é mais conhecida a têxtil Antero Teixeira da Cunha, para onde entrou aos 14, está em casa há mês e meio, desde 28 de Janeiro. Há mais tempo desempregada está Maria de Lurdes, a mulher, 50 anos, que perdeu o emprego quando a empresa de calçado Pinfel faliu em Julho de 2006, deixando cerca 120 pessoas sem trabalho. Têm ambos a quarta classe, ambos passaram a vida inteira com ordenados na fasquia do salário mínimo.


Olhar para a família de Rui e Maria de Lurdes – que também trabalhou nos têxteis até há uns doze anos, e após uma primeira fase de desemprego se mudou para o calçado – é ver um retrato social e empresarial do concelho do país onde o rácio do desemprego mais subiu nos últimos cinco anos, de acordo com uma análise do PÚBLICO sobre a evolução do desemprego entre o início de 2002 e finais de 2007.

Rui está fora do têxtil, Maria de Lurdes do calçado, o mais importante sector de actividade de Felgueiras, onde um dos filhos também já trabalhou e que dá que ganhar a duas noras. Os outros dois filhos andam, como muitos de tantos concelhos do Norte, na construção civil em Espanha, para onde já se tornou comum o vaivém de carrinhas com trabalhadores no início e fim da semana. “Qualquer servente em Espanha ganha 1200 euros”, afirma Carlos José, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores dos Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes.

“Começa a haver muitos casos assim, de marido e mulher em casa”, dirá José Quintela, funcionário do sindicato. Como vivem em casa cedida pelos pais de Rui, e não têm compromissos com bancos, a situação do casal de operários não será das mais dramáticas, mas “é lamentável chegar aos 50 anos e passar por estas fases”, desabafa, voz pausada, como se procurasse as melhores palavras, nesta tarde de inverno cheio de sol em que Maria de Lurdes foi a Valongo, a uma consulta com um filho.

O número de desempregados neste concelho do distrito do Porto subiu de 1846 em Janeiro de 2002 para os 3944 de Janeiro último que representam cerca de dez por cento da população entre os 15 e 64 anos. Não é que o desemprego seja muito visível a olho nu, como afirma o sindicalista Carlos José. “Se der uma volta pelo concelho vê um número muito reduzido de pessoas ‘ao alto’, as pessoas não saem muito da sua órbita, não é lugar onde as pessoas se exponham.”
João Manuel Rocha – Jornal o Publico

domingo, 16 de março de 2008

MAGNÍFICA NOITE DE DANÇA

Decorreu no passado sábado na Casa do Povo, um espectáculo de dança, dança Latina, Ventre, Hip Hop e contemporâneas, levado a efeito pelos Grupos de dança da Prof. Cristina.

Com sala cheia, destacando-se a presença de familiares das alunas, e num ambiente de muita cor e música, presenciou-se a uma magnífica actuação de dança por parte de todas as intervenientes de Lousada, Barrosas e da Casa do Povo, onde o destaque vai para a Prof. Cristina, que maravilhou os presentes com os seus conhecimentos sobre esta arte corporal.

sexta-feira, 14 de março de 2008

PEDRO RIBEIRO EM ENTREVISTA AO SEMANÁRIO DE FELGUEIRAS

Pedro Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Rande, a freguesia do “coração” da Vila da Longra, considera que a Câmara de Felgueiras não fez nada por aquele centro urbano, ou melhor, anulou uma obra que estava prevista e contratualizada…


Muito se tem falado do actual mandato autárquico ao nível da escassez de apoios financeiros. Como está a ser o seu à frente da Junta de Rande?
Não está a correr bem. Não há apoios da Câmara Municipal, ao contrário do que aconteceu no mandato anterior, onde foi possível realizar obra sem discriminações. A senhora presidente da Câmara não dá ouvidos aos presidentes de Junta.

Enquanto presidente da Junta sente-se discriminado pela Câmara?
Há uma distância muito grande entre a Câmara e as Juntas. Ao contrário do que se verificou no anterior mandato, no actual temos as portas fechadas. Hoje para tratar qualquer assunto na Câmara precisamos de marcar audiência. Há uma série de entraves que complicam a vida aos presidentes de Junta. Não há diálogo nem abertura.

Isso reflecte-se na acção no terreno, ou seja, na falta de obra…
Repare neste mandato contava ter mais obra realizada, mas infelizmente não tenho. O que conseguir em termos de apoio foi um subsídio para a Capela Mortuária que é de cerca de metade do que tinha sido prometido pelo executivo anterior. Tive de andar a mendigar durante dois anos para ser atribuído este subsídio. Dá a impressão que os presidentes de Junta são os parentes pobres no processo autárquico.

Acha que a Câmara só valoriza os autarcas de freguesia quando é necessário o seu apoio em situações pontuais?
Sim. Só se dá importância por exemplo quando é preciso levar os velhinhos a Fátima, quando é preciso marcar presença nas iniciativas camarárias e na Assembleia Municipal quando é preciso votar a favor de determinadas situações.

Essa má relação com a Câmara, desmotiva-o?
Não, mas deixa-me triste. Mas se existe má relação a culpa não é das freguesias. A Câmara foi eleita tal como as Juntas e deve trabalhar em parceria com quem também foi eleito democraticamente. Mas isso não acontece. Não há diálogo nem abertura, apenas discriminação.

"Está concluída e pronta a ser inaugurada."



A Capela Mortuária é a grande obra do actual mandato?
É uma obra que em termos de grandeza se pode definir como tal. Mas já vem do mandato anterior. Foi um investimento muito grande. Está concluída e pronta a ser inaugurada.

Que outras obras estão no seu projecto autárquico?
Temos várias obras necessárias, desde logo o saneamento básico e a água da rede pública que são obras que não se vêem mas que são extremamente necessárias para a qualidade de vida das pessoas. Embora entendo que esse investimento tem de ser feito pela Câmara que para isso vai receber apoios. Foi atribuído um plafond a cada freguesia para essa área de investimento que espero que seja cumprido. 43 mil euros não dão para levar água e saneamento onde é preciso. Obra urgente é o pavilhão gimnodesportivo prometido para Rande há muito tempo. Mas como foi aprovada a instalação de uma Escola EB 2,3 , poderá ser incluído nessa obra. Devo dizer que temos um terreno de 3000 metros oferecido por um particular para a construção de um Lar de Idosos, que esperamos ver erguido.

Rande, como freguesia central da Vila da Longra, merecia mais?
Claramente. As coisas não acontecem do dia para a noite, mas a Longra já é vila há cinco anos, por isso estou convencido que com outro executivo já teriam sido feitas mais intervenções. A senhora presidente prometeu que iria fazer da Longra uma vila moderna mas o tempo passa e agora só tem mais um ano e meio para concretizar essa promessa. Até agora a única coisa que a Câmara fez foi anular um contrato para a construção de um parque de estacionamento que deveria ter sido concluído em Setembro de 2005. De resto, não se fez mais nada.

Ou seja, o que a Câmara tem investido é manifestamente insuficiente?
Até ao momento a Câmara não fez nada pura e simplesmente na Vila da Longra. Espero que o projecto da EB 2,3 também não morra e que a senhora presidente não se esqueça de nós e que dê à Longra o que a vila merece. Faz todo sentido aqui a escola para servir as freguesias vizinhas, como Rande, Pedreira, Unhão, Pedreira, Sernande, Lordelo, parte da Refontoura e Varziela. A Escola EB 2,3 seria boa para as crianças destas freguesias e iria contribuir para que resolver problemas de sobrelotação nas outras escolas.

"Parece que há presidentes de Junta com o rabo preso"


Tem sido uma voz crítica da política municipal nomeadamente na AM. Mas nem todos os presidentes da Junta têm a mesma actuação. Acha que há medo ou receio de falar?

Alguns presidentes de Junta têm efectivamente receio de falar. A senhora presidente sabe com que presidentes de Junta pode contar para aprovar as coisas na AM. Eu como autarca sou digno e não aceito que andem a enganar a freguesia anos e anos. Mas reconheço que os presidentes de Junta que falam sem medo são apenas três ou quatro. Parece que há presidentes de Junta com o rabo preso. Sem coragem. Por mim, digo o que penso e sinto em defesa da minha freguesia sem qualquer receio. Tem de ser assim.
Mas não há união. Com união conseguem-se coisas como se viu na votação do Orçamento mas isso aconteceu apenas uma vez.

A Longra é neste momento a localidade concelhia onde se faz mais cultura e recreio. A parceria entre as Juntas da Vila e a Casa do Povo da Longra tem produzido bons resultados. É para manter?

A Associação da Casa do Povo da Longra tem feito um trabalho excelente e nós colaboramos porque só é assim é possível realizar iniciativas. Quem ganha é a Longra e nós estamos aqui para trabalhar pela nossa terra. Temos feito boas iniciativas como a Feira da Longra e o Carnaval que já é o maior do concelho. Este bom relacionamento é para manter.

Acha que há alguma inveja da Câmara decorrente deste dinamismo?
Quer-me parecer que sim. Há associações que são discriminadas nos apoios. O bolo não é dividido por partes iguais. Há colectividades que são mais acarinhadas que outras. Tenho a certeza que a Casa do Povo não é apoiada como são outras, o que é mau, porque aqui faz-se um trabalho sério e muito positivo.

Noticia - Semanário de Felgueiras

quinta-feira, 13 de março de 2008

NOITE DE DANÇAS NA CASA DO POVO - SÁBADO 21H00



No próximo sábado, pelas 21h00, na Casa do Povo da Longra, espectáculo de dança, com os Grupos de Dança da Casa do Povo da Longra, Barrosas e Lousada, todos da responsabilidade da Prof. Cristina Lopes.
Para este espectáculo espera-se uma grande afluência do publico, que vão poder apreciar actuações de dança Latina, hip hop, ventre e contemporânea.

quarta-feira, 12 de março de 2008

EXPOSIÇÃO DE CRUCIFIXOS NA PEDREIRA


A Partir do próximo sábado (15 de Março) até ao domingo de Páscoa estará patente no Salão Paroquial da Pedreira uma exposição de Crucifixos.

Esta exposição, a primeira do género no nosso concelho, contará com cerca de 500 crucifixos alguns deles de muito valor, tratando-se em alguns casos de verdadeiras relíquias.

Esta iniciativa promovida pelo grupo da Catequese, abre as portas pelas 18h30 do próximo sábado.

terça-feira, 11 de março de 2008

A NOITE FOI SÓ DELAS ...

A cerca de 2 horas de se abrirem as portas do restaurante a agitação já era muita. Muitas mulheres já se encontravam à espera por mais uma noite de euforia.

Este IV jantar só para mulheres, que decorreu no passado sábado (8 de Março) no restaurante D.Villa na Vila da Longra, teve como principais protagonistas da noite cerca de oitocentas mulheres de todas as idades. A animação foi muita nesta que para muitas é uma noite esperada ao longo do ano: cantaram, dançaram, riram, brincaram… enfim, a noite era só delas e elas aproveitaram.

Este ano a organização apostou num estilo de música mais mexido. Para esse efeito nada melhor que o cantor brasileiro Iran Costa, que acompanhado dos seus bailarinos, deixou as mulheres em delírios com as suas músicas e coreografias. Num estilo diferente, Ricardo oliveira deliciou as presentes interpretando temas conhecidos e com mais sucesso nos tops da música portuguesa.

Durante o jantar, como não poderia deixar de ser a animação teve entregue a um dos melhores entretainers do nosso país, o já nosso conhecido Luís Moreno, que veio como sempre trazer animação com a sua boa disposição, interpretações de temas conhecidos, transformou-se em várias personagens… e como também já é habitual tivemos Karaoke. Já no fim da noite, as mulheres puderam assistir ao prometido show-surpresa que este ano teimava em começar ...

No final a satisfação era muita, mulheres vindas de vários locais, desde de Felgueiras, Lixa, Amarante, Celorico, Ribeira de Pena, Gaia, Lousada… deram por bem empregue o tempo ali passado e pediram que iniciativas destas se repetissem mais vezes. Segundo a organização “É difícil descrever tudo o que la se vive, há quem goste mais, outras menos, mas de certeza que o balanço foi positivo.”

Mais uma vez convém referir que este tipo de iniciativa não tem qualquer tipo de fim lucrativo, mas segundo a organização “o trabalho é muito, as despesas também mas a sensação no dia de subir ao palco e ver a sala cheia de mulheres animadas compensa; só quem passa por esse momento é que sabe explicar.”. É de notar, que esta iniciativa de foro cultural tem contado desde sempre com o apoio das Juntas de Freguesia de Pedreira, Rande e de Sernande e por isso a organização tem feito questão de manter a iniciativa na Vila da Longra.