sábado, 27 de dezembro de 2008

REPORTAGEM | CASA DO POVO DA LONGRA É REFERÊNCIA INCONTRONÁVEL NA CULTURA DO CONCELHO


A associação felgueirense completa 70anos no próximo dia 26 de Abril


A Casa do Povo da Longra (C.P.L.) parece estar a viver momentos felizes.
Criada em 1939, sob os desígnios corporativistas do Estado Novo, a associação completa 70anos no próximo dia 26 de Abril. Sendo uma respeitada instituição – que ao longo de boa parte do século XX se destacou na acção cultural, desportiva, de assistência médica e de previdência social - , nos últimos anos as suas múltiplas iniciativas relançaram-se para lugar elevado a nível concelhio.

Ora em sintonia com as várias valências da Casa, ora também em colaboração com as entidades com as quais tem, protocolos, ao todo, são mais de cem colaboradores os que a associação conta regularmente: dois grupos de teatros, folclore, grupo de fados, duas escolas de dança, literatura, exposições, concertos, homenagens, debate de ideias, cicloturismo e, entre outros eventos, a colaboração com as Juntas de Rande, Pedreira e Sernande na realização do Carnaval da Longra, da trimestral Feira Popular e Tradicional e das comemorações da Vila. A meta seguinte da associação, já projectada, é a recuperação da vertente social. Mas afinal nem tudo são rosas…

Os actuais dirigentes – empossados há dois anos, cujo mandato é de três – queixam-se da falta de apoios oficiais; que Casa ainda não foi ressarcida pela cedência gratuita do terreno para a construção do Centro de Saúde, parcela que era da C.P.L. Por outro lado, elogiam a envolvência assídua dos mais de cem agentes culturais; só assim lhes é possível contornar dificuldades.

A nossa redacção quis conhecer os anseios e projectos desta Casa. Adão Inácio Coelho (A.I.C.) e Gonçalo Magalhães (G.M), presidentes da direcção e da AG, respectivamente, concederam-nos a presente entrevista.

Pelos vistos, tem sido positivo o balanço das actividades da Casa
AIC – é extremamente positivo. Propusemo-nos logo de início, a relançar a associação no panorama concelhio, na defesa e promoção dos costumes e tradições. Isso passou por uma reorganização de processos e da estrutura da associação, com critérios assentes no rigor e na disciplina organizacional. Os resultados são visíveis. Mas isso não invalida que queiramos mais e melhor.

Como foi feita essa reorganização de processos da estrutura da associação?
AIC – Melhorámos a imagem da Casa, que não era dignificada pelo aspecto do edifício. Como tal, refrescámos algumas divisões, ajustámos os espaços às necessidades; recuperámos o salão nobre; mudámos a localização e o aspecto de uma sala museológica; realizámos obras no bar; criámos uma biblioteca para mostrar um espólio bibliográfico que, até então, estava acondicionado em caixas. Instalámos internet com acesso gratuito; na sala de espectáculos, fizemos alterações, já que num passado recente, tinham feito modificações que atentavam contra a sua estética.

A casa rege-se por uma estrutura comum ou por secções?
AIC – até ao início do nosso mandato, vigorava um modelo de autogestão das várias valências baseado no seccionismo, em que ninguém assumia as despesas correntes, o que colocava em perigo a viabilidade financeira da Casa. Hoje, todas as valências (teatro, folclore, etc…) têm coordenação, apresentam suas propostas em reunião de órgãos sociais e as mesmas são aceites. Não cortámos as pernas a ninguém. Hoje, temos uma estrutura comum, com contabilidade e organização administrativa rigorosas.



Vocês têm apostado numa filosofia de parcerias…
GM – e tem sido muito importante! Baseia-se na entreajuda e solidariedade das partes, porque, sozinhos, não conseguiríamos fazer o que temos feito. Foi através do protocolo com a Associação José Afonso que conseguimos trazer à nossa Casa, a Felgueiras, artistas como por exemplo, Vitorino, Carlos Alberto Moniz, Manuel Freire, Francisco Fanhais, os “Couple-Coffee”, os “Erva de Cheiro”, os “Cantaremos Adriano”. Tudo a custos muito reduzidos. Os eventos de homenagem de Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira levaram o nome da Longra a todo o país, falados até na TV. Outro espectáculo de rara beleza foi a homenagem ao musicólogo Padre Luís Rodrigues, natural de Rande e destacado musicólogo português. Temos contado também com a colaboração da Academia de Dança de Felgueiras, o Conservatório de Música de Felgueiras, dos grupos de dança da professora Cristina Lopes, da Associação de Cicloturistas de Felgueiras (com sede na C.P.L), do Teatro PésnaLua, que ensaia e actua aqui. A organização, este ano, do III Encontro de Teatro – que contou com a colaboração do Teatro PésnaLua, do Grupo da Paróquia da Pedreira e das Escolas D.Manuel Faria e Sousa e Secundária de Felgueiras -, foi uma experiência gratificante, que mobilizou muita gente, especialmente as escolas envolvidas. Aderimos a Inatel e, por isso, temos beneficiado de algum apoio, inclusive a nível de cinema. Recentemente celebrámos um protocolo com a Associação de Naturais e Amigos de Chancungo, da Guiné, a favor da qual acabamos de lançar uma campanha de bens e equipamentos, destinados ás escolas daquela cidade.

Estão a falar, praticamente, de apoios logísticos. E os financeiros?
G.M – Financeiramente, só temos contado com pequenos apoios. O Ministério da Cultura comunicou-nos que em 2008 não nos daria subsidio, não por falta de mérito da Casa, mas pelas drásticas restrições do Governo. As Juntas de Rande, Sernande e Pedreira vão fazendo o que podem. A Câmara apenas subsidia a parte do folclore, no âmbito dos apoios generalizados oferecidos aos ranchos do concelho. E muito pouco, diga-se! Uma insignificância face à dimensão da obra feita. Esperávamos muito mais da autarquia. Estamos convictos que se estivéssemos em alguns concelhos vizinhos teríamos beneficiado muito mais. Quanto custaria toda esta actividade a uma empresa municipal? Muito naturalmente. Mas o nosso Orçamento ronda os 26 mil euros. Vamos contando com os patrocínios pontuais do sector empresarial. Sem desconsiderar outras empresas, não pudemos de deixar de referir a Caixa Agrícola.

Qual o vosso programa cultural para 2009?
AIC- Em traços gerais (porque ainda estamos a fazer diligencias) na linha do que vem sendo feito nos dois anos transactos. Vamos dar especial atenção as comemorações do 70º aniversário da Associação bem como ao 30º aniversário da morte do Padre Luís Rodrigues. Vamos manter o Encontro de Teatro, o Festival de folclore, sem esquecer as diversas festas que temos vindo a fazer, para alem do Carnaval, das feiras Tradicionais e da comemoração do 7º aniversário da Vila da Longra, iniciativas em parceria com as três Juntas.

Este é um património grande e valioso mas a precisar de obras…
GM- Sim. Esta casa precisa de obras infra-estruturais de fundo, mas tal não será possível sem a ajudas das entidades públicas e da própria população. Não pudemos almejar uma obra que resolva, de uma só vez, todas as necessidades do edifício. A prioridade irá para a melhoria do conforto das suas divisões, em especial da sala de espectáculos, bem como modernização dos equipamentos e meios técnicos da Casa, como a biblioteca, os camarins, sala para guardar instrumentos e guarda-roupa, etc. Entretanto vamos fazendo pequenas remodelações, sabe Deus com que sacrifício. A última intervenção de fundo foi a 40 anos.

No o terreno que a CPL cedeu para a construção do centro de saúde (inaugurado em 2004) não vos trouxe contrapartidas financeiras ou infra-estruturais?
GM- A Casa ainda não ganhou nada com isso, monetária ou materialmente. Houve um acordo de cedência, via Junta de Rande, no pressuposto de que existiria uma contrapartida: a construção, pela câmara, de um pavilhão gimnodesportivo, o qual ficaria sobe a administração da Casa do Povo. A ideia até podia ser interessante, mas certo é que, até hoje, o pavilhão nunca chegou a ser feito, e o terreno onde se previa a sua construção foi recentemente expropriado pelas “ Estradas de Portugal”, para a passagem da variante à EN207. Penso que, na altura, deveria ter sido melhor acautelado, preto no branco, as condições e os timings para a sua concretização.

Pensão ainda ser ressarcida por esta cedência?
GM – estamos convictos de que chegaremos a uma plataforma de entendimento. A autarquia não será insensível, até porque teve necessidade de adquirir, pagando, terrenos para a construção de outros equipamentos semelhantes, como foi o caso de Jugueiros, de Regilde, e creio, em Barrosas. Em Macieira da Lixa, a Câmara financiou as obras no edifício da nossa congénere de Marco de Simães, como contrapartida pela cedência do espaço destinado àquele Centro de Saúde. Certo é que, no nosso caso, o terreno ainda está registado em nome da Casa do Povo e, obviamente, no caso do Centro de Saúde. Por qualquer motivo, mudar para outro local, o equipamento terá de reverter a nosso favor. Torna-se premente que sejamos ressarcidos pela cedência do terreno, tanto mais que temos um projecto social para a Vila da Longra.

Podem-nos falar desse projecto?
GM – já fazemos parte da Rede Social de Felgueiras e já pedimos equiparação a IPSS, cujo despacho da Segurança Social deverá estar para breve. Foi pena que se deixasse caducar esse estatuto, que a Associação já possuiu, o que nos tem obrigado a um série de burocracias.
A Vila da Longra e as freguesias abrangidas estatutariamente – Rande, Pedreira, Sernande, Varziela, Lordelo e Unhão -, carecem de respostas sociais, não só a nível da 3ª idade como no apoio à população mais carenciada. A C.P.L é a entidade melhor posicionada para o efeito, até pela sua tradição de assistência social. Já se perdeu muito tempo sem que nada fosse feito. Certamente que as seis juntas de freguesia do perímetro geográfico da Longra não deixarão de comungar da mesma opinião e possamos fazer um grande equipamento social. A nossa concepção de apoio social é um pouco diferente do convencional. Pretendemos associar as nossas valências culturais a esse tipo de serviços. Queremos que as pessoas se sintam humanizadas, activas e úteis, depois de uma vida de trabalho porque alguns desvios lhes alteraram o trajecto normal das suas vidas



Joaquim Mendes – Grupo de Fados da Casa do Povo
“Com a saída de dois jovens promissores, ficamos cinco elementos. Precisamos de mais um elemento masculino e um segundo feminino. O pelouro da Cultura da Câmara devia apoiar mais quem trabalha a este nível. Esta Direcção recebe muito bem quem gosta de trabalhar; a casa tornou-se mais digna, mais limpa e mais atraente. É a alma da cultura do concelho, mercê do trabalho intenso dos seus dirigentes e colaboradores em regime voluntário.”


Eugénia Guimarães e Hélder Pinto – Rancho Folclórico e Infantil e grupo de Cavaquinhos
“2008 foi o ano de grande actividade etnográfica nesta Casa. Fomos a muitas partes do país e uma ao estrangeiro, cumprindo, assim, o calendário de convites e permutas de festivais de folclore. Somos mais de 50 elementos (35 infanto-juvenis e 15 adultos). Precisamos de renovar o guarda-roupa, mas isso implicaria um orçamento muito caro.”


Jorge Sousa – Grupo de teatro
“o nosso trabalho tem sido do agrado das pessoas. Somos 16 elementos. Precisamos de mais. Apelo a todos que estejam interessados, da vila ou não, que se inscrevam neste grupo. Temos feito uma peça por ano e participado em outros eventos da Casa; se tivéssemos mais pessoas poderíamos alargar os projectos de cariz teatral.


Cristina Rodrigues – Teatro PésnaLua
“o protocolo assinado entra a CPL e o PésnaLua tem como objectivo principal fomentar a participação da população na actualidade artística. Através do teatro, o nosso maior desafio centra-se no desenvolvimento da utilização do palco como um espaço de potenciação da vida”


Carlos Martins – Associação de Cicloturistas de Felgueiras
“Nós, os “cicloturistas”, encontrámos, há três anos, nesta Casa, um espaço para a nossa sede, graciosamente, numa altura em que mais ninguém o cedeu em Felgueiras. Portanto, este é um protocolo com gente de bem. Neste momento, estamos a precisar de uma carrinha nova, para transportar os atletas (somos 20), mas não temos os 20 mil euros necessários. A que temos está a cair de podre”


Cristina Lopes – Grupo de dança da Longra e Barrosas
“Temos um protocolo com esta Casa para ensaios e actuações. Temos cerca de 40 elementos, repartidos pelo hip-hop, dança do ventre, danças de salão, aeróbica e pilates. Temos enchido a casa de assistência, em sequência do bom entendimento entre este grupo e a Direcção da Casa, que acolhe maravilhosamente as pessoas.”


Fonte - Expresso de Felgueiras

3 comentários:

Anónimo disse...

Estamos na quadra de Natal. Não era altura para se deitar achas na fogueira. Calúnias, difamção e vingança. Não vou alinhar pelo que esta entrevista transmite. Há má fé e vingança nas palavras.
Não acredito que o presidente da direcção da Casa do Povo da Longra e o poresidente da assembleia quisessem dizer o que vem lá escrito. Cometeram o erro como vem cometendo há muito de terem arranjado um "jornalista de serviço" que não deixa que ninguém mais da casa como os do grupo de teatro mandem informação para os jornais e para a rádio. Tem a mania de dizer que "compõe" os textos para os envevenar. Não acredito que os directores quisessem dizer tal como está na entrevista que o edifício não apresentava dignidade em comparação com a direcção anterior. Porque o actual presidente pertenceu a essa direcção (agora limpa e dantes não?). Também não acredito que quisessem dizer que a contabilidade agora está mais organizada do que no tempo do senhor Pinto. Como a questão do terreno que foi para o Centro de Saúde. Lamento e sempre lamentei darem liberdade tamanha a uma pessoa que nem é dos corpos sociais que venha para a Vila da Longra criar problemas como arranjou sarilhos por onde passou: Casa do Benfica, Associação de Escritores, Rádio Felgueiras, Expresso de Felgueiras (onde agora parece que voltou). Até com a entidade que lhe dá o pão para comer.
O Senhor Armando Pinto é uma figura respeitada em todo o concelho. Incontornável. Mais do que toda a gente merece a nossa homanagem. Devia ser feita no dia 26 de Abril, aniversário da casa. Até à data foi o senhor Pinto o melhor presidente da Casa do Povo que tenho memória. Criou e deu toda a liberdade para que se criassem as valências e grupos que existem. Não merecia este ultraje.
Como as pessoas dignas e corajosas olham olhos nos olhos dos que lhes fazem mal venho prupor que se faça um abaixo assinado de solidariedade com o senhor Armando Pinto por entre a população desta Vila e entregá-lo aos directores da Casa do Povo e uma cópia ao Expresso de Felgueiras. Não digo que os actuais directores são assim tão maus, mas andam contaminados e iludidos por um malabarista que promete trazer à Longra todos os artistas de Portugal (esquerdistas entenda-se). Se ninguém pegar na minha proposta prometo que rasgo o cartão de sócio. A Vila da Longra não é uma terra de pilos como querem fazer crer. Por isso, haja coragem, haja dignidade. Arrume-se de vez com o veneno que veio dividir para reinar. Desafio o "competente jornalista" que coloque online a gravação áudio da entrevista nos seus blogues. Tenho a certeza que ele fez as perguntas e as respostas ao mesmo tempo. Porque alguém (os directores) acha que ele é o mais inteligente de todos.

PS - Vou dar conhecimento desta mensagem ao Senhor Armando Pinto por e-mail como prova de solidariedade.

jsilva295@gmail.com |

Anónimo disse...

Quero agradecer ao Senhor que escreveu este comentário, pois é sempre gratificante saber-se que ainda há apreço, de reconhecimento. Não por querer algo mais, mas simplesmente por alguém finalmente ter tido coragem de levantar a voz contra as mentiras e, sobretudo, ingratidão e injustiças que têm sido vomitadas por quem se sabe... Para mais, de fora da terra... com a cumplicidade de quem esteve comigo antes(na direcção da Associação, do Rancho, etc.) e agora se querem fazer de heróis, não importando por que meios... Mas eu sou superior a isso, por mais que lhes custe. Não sou frustrado, tenho a minha vida, fiz qualquer coisa útil pela minha terra, que é o que me importa, sem precisar de tramoias para dar nas vistas.
Não sei qual dos meus amigos escreveu o texto do comentário, mas, como não tenho e-mail, peço se contacta com o gestor do blog Vila da Longra para podermos comunicar via telefone ou telemóvel (eu mudei de número, por motivos algo relacionados), porque gostaria mesmo de agradecer as suas plavras simpáticas, por terem sido públicas - visto estar habituado a palavras de apoio a nível particular, mas por norma de pessoas que têm certo receio de que suas opiniões cheguem ao conhecimento público, por certo por não quererem chatices, como se costuma dizer.
Eu não li a entrevista em causa, nem vou ler. A partir de certa altura deixei de ler qualquer coisa escrita pela pessoa em causa, sobretudo depois que ele começou a inventar números e factos... Mal li o título deitei fora o jornal, por ver que ali andava manha... Mas o jornal também tem culpa, por aceitarem publicar aquilo,conhecendo bem a autoria. Entretanto, algumas pessoas falaram-me do que ele escreveu, mas eu passei ao lado. Se me queria atingir, falhou o alvo, porque várias pessoas, embora particularmente, já me referiram contradições e desconhecimentos... Mas isso nem admira, vindo de quem (ao que me disseram, que "saiu" na Assembleia da Casa do Povo)até é contra o Centro de Saúde ter permanecido na Longra! Algo que é de abismar, especialmente por lá estarem presentes pessoas da terra e, nomeadamente, de entidades representativas da terra, e ninguém haver tido peito para defender a nossa terra!!!
Terei de referir que não estive lá, como noutras ocasiões, por motivos de saúde, como é sabido, mas, de permeio, felizmente, tive prazer em assistir à peça do Grupo de Teatro da Casa do Povo, na sua recente apresentação, ocasião em que pude ver a reação de certas pessoas...
Aproveito para agradecer, ainda, uma carta a parabenizar a minha colaboração (embora episódica)a este blog, por motivo do artigo sobre o "Natal de antigamente da Longra / Rande", vindo de pessoa amiga, à qual o que escrevi lhe tocou sentimentalmente (visto viver longe, no momento). Em breve lhe vou responder, mas para já fica a notícia pessoal de que recebi a missiva.
Agora, quanto à proposta, indicada no texto do comentário, eu não pretendo isso, nem gostaria que houvesse chatices, pois a caravana passa e a instituição fica.
Só quero acrescentar que tudo o que aconteceu e se tem passado teve uma vantagem: Fiquei a conhecer melhor certas pessoas. E, mais tarde ou mais cedo haverá razão à máxima de que a verdade é como o azeite, virá ao de cima!
Armando Pinto

Anónimo disse...

Só uma pergunta, o tesoureiro da antiga direcção não é o presidente da direcção de agora? Ou quem faz agora a contabilidade é melhor em contas?