domingo, 29 de março de 2009

HOMENAGEM AO “RANDINENSE” PADRE LUÍS RODRIGUES

Padre Luís Rodrigues

Teve lugar, no Porto, durante o passado sábado, dia 21 de Março, mais uma homenagem a fazer memória do inesquecível Padre Luís Rodrigues, carismático antigo Reitor da Lapa – nascido a 6 de Julho de 1906 em Rande, Felgueiras; e falecido a 24 de Abril de 1979, fará brevemente 30 anos.

A realização partiu dos antigos acólitos da igreja da Lapa, grupo por ele criado, cujos membros promoveram uma jornada de preito ao Padre Luís de Sousa Rodrigues, contando com a participação especial do Coro de São Tarcísio, também por ele fundado, interpretando obras de Donizetti, Ferreira dos Santos, Karl Jenkins, Fauré e Federico Caudana.

A evocação iniciou-se a meio da manhã de sábado, em começo da Primavera, com a concentração na Sala dos Quadros da igreja da Lapa, seguida de uma visita guiada aos espaços da mesma igreja que mais recordam a memória do Padre Luís, atingindo apogeu, ao início da tarde, com uma celebração eucarística, presidida pelo actual reitor daquela igreja, o Cónego António Ferreira dos Santos.
Os antigos acólitos, na ocasião, pretenderam especialmente recordar e partilhar as vivências antigas, memórias da adolescência e juventude daqueles que hoje são pessoas maduras mas mantêm viva a memória desse tempo. Aproveitando para recordar o seu mentor, sempre.

O Padre Luís Rodrigues foi uma insigne figura de sacerdote, músico, compositor e pedagogo, tendo contribuído para a formação musical e sacerdotal de inumeráveis sacerdotes e outros que se notabilizaram também no campo da música. Das suas celebrações na igreja da Lapa muitos guardam ainda indelével recordação. Homem da Igreja e da cultura, bem merece assim ser recordado, seja a que pretexto for.

Virá a propósito referir, quanto à dimensão deste Grande Vulto da Igreja, de Rande e de Felgueiras, num exemplo do que representa, o singular caso que numa recente obra literária sobre a figura e ligações culturais de incontornável figura nortenha, o actual Presidente do F. C. Porto, no livro “Jorge Nuno Pinto da Costa – O Portador de Alegrias”, escrito por Jorge Rodrigues em Outubro de 2008, vem numa página inteira sintomático apontamento com elogiosas referências sobre o referido nosso conterrâneo – conforme imagem que se anexa:

In Livro “… O Portador de Alegrias”

Armando Pinto
(conf. artigo do Semanário de Felgueiras, de 27-03-2009)

2 comentários:

Armando Pinto disse...

Em antecipaçao a eventuais reparos, seja com que intenção, a propósito da denominação "Randinense", quero já acrecentar que se relaciona ao original nome da freguesia, Randi (na declinação de Randus, nome germano-latino do povoador pioneiro, Rando, até à evolução para Randi, ou seja trata-se de um genitivo, Randi, a significar "de Randus"): Sendo então "Randi", conforme aparece em velhos documentos medievais, a mais tarde chamada "Randi de Souza"... para, na escritura dos bens paroquiais de 1743 ser nomeada como "Sam Thiago de Rande" - actualmente S. Tiago de Rande... Como, aliás, já antes expus no livro Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras, editado em 1997.

Homem do Norte disse...

E o Portador de Alegrias deu hoje - sexta dia 3 de Abril - mais uma alegria. Mais uma Victória contra os invejosos e inuteis que querem ganhar fora do campo...