Idade: 23
Profissão: Licenciada em Ciências da Comunicação
Sempre fui uma pessoa muito comunicativa, muito expressiva e desde muito cedo que senti que o meu futuro passaria por uma área em que o contacto com as pessoas fosse privilegiado. O jornalismo surge desta paixão aliada a uma outra que é a escrita. Eu não sei bem se será uma vocação, mas é pelo menos um prazer.
Preferes a imprensa ou o audiovisual?
Cada um dos meios tem os seus atractivos, mas sem dúvida que a imprensa sempre foi a minha área de preferência.
O audiovisual interessa-me bastante pela parte técnica. Este ano pus mesmo a hipótese de me dedicar mais a essa área, já que, o mercado de trabalho está saturado e as hipóteses de arranjar algo prontamente são muito baixas.
A rádio é também uma paixão antiga e, por isso, gostaria de pelo menos ter a oportunidade de experimentar o jornalismo radiofónico.
Com que tipo de jornalismo te identificas mais: aquele chamado de low profile ou inclinas-te mais para o lado do sensacionalismo?
É pela informação que me interesso e o sensacionalismo não é informação, muito pelo contrário, é antes uma forma de “desinformar”. Além disso, o código deontológico do jornalista avisa que “o jornalista deve combater o sensacionalismo” muito embora, a tendência actual não seja o cumprimento desta regra.
Como se sabe, o mercado de trabalho está sobrelotado. Esperavas encontrar esta realidade depois da conclusão do curso superior?
Inicialmente não, mas com o passar do tempo fui-me apercebendo que esta é uma área onde as oportunidades escasseiam.
Hoje em dia deparámo-nos com uma realidade muito desmotivante e desgastante no que toca ao mercado de trabalho nesta área. Mas, existe sempre a esperança, de que surja uma possibilidade de conseguirmos cumprir os nossos objectivos profissionais e mostrar o nosso valor na área em que decidimos especializar-nos. Tenho perfeita consciência que muitos serão os entraves e que o caminho é sinuoso, mas, já cheguei até aqui, e não me parece que seja boa altura para deixar de perseguir os objectivos que tracei.
Para além da aprendizagem normal decorrente da licenciatura, que outro tipo de formação/informação colheste no teu percurso académico?
Para além do curso tive a oportunidade de complementar a minha formação através de diversos Workshops que fui frequentando, nas mais diversas áreas e que, me possibilitaram o contacto com a parte mais prática do jornalismo, já que o curso tem uma grande carga teórica.
Para além disso, a Universidade dispões de diversos jornais internos, tanto em formato impresso como digital que são extremamente importantes na nossa formação extra-curricular, já que “simulam” na perfeição os ambientes, as dificuldades e as exigências de um jornal comum.
Que projectos pessoais tens? E ambições?
Projectos pessoais são difíceis de delinear já que as dificuldades neste mercado de trabalho são realmente castradoras. No entanto, gostaria obviamente de conseguir arranjar emprego na área, preferencialmente no jornalismo impresso.
Como já referi anteriormente, tenho estado a pôr a hipótese de no próximo ano fazer um Mestrado em Audiovisuais e Multimédia como forma de complementar a minha formação.
PERFIL
Que talento pagavas para ter? O dos poetas.
Beleza é fundamental? A beleza é um conceito relativo. Mas, julgo que a beleza que conta e que é fundamental é a interior.
O que não dispensas na tua vida? A família, os amigos e o cinema.
Em que situações mentes? Omito mais do que o que minto.
Quando foi a última vez que rezaste? Já há algum tempo que não rezo…
Tens algum amuleto? Porquê? Não tenho.
Qual foi o momento mais marcante da tua vida? Ainda deve estar para chegar…
Qual é o teu maior vício? Cinema.
Qual é a tua melhor qualidade e o pior defeito? Franqueza e sinceridade… são qualidades mas às vezes mais parecem defeitos.
Qual a compra mais cara que fizeste? O meu portátil.
Qual é a tua bebida favorita? Martini Bianco com gelo e uma casca de limão.
Na praia, o que é que mais te agrada e incomoda? Gosto de ver a lua reflectida no mar e de caminhar na areia molhada. Incomoda-me pensar que as nossas praias estão cada vez mais poluídas…
Qual é a primeira coisa em que pensas quando acordas de manhã? Tenho de mudar a música do meu despertador!!
Que dirias à presidente da Câmara de Felgueiras? Aguardo uma oportunidade para a entrevistar e colocar-lhe directamente as perguntas
E ao primeiro-ministro? Idém, idém....
Como vês Felgueiras daqui a 10 anos? Sinceramente não vejo uma cidade de boa saúde. Felgueiras parece ter parado no tempo… Fico sobretudo triste pela extrema carência a nível cultural. Um Cineteatro praticamente parado, uma Biblioteca sem actividades que aliciem e chamem as pessoas… Não considero admissível que uma cidade com tantos jovens seja tão sem vida e interesse.
1 comentário:
Enviar um comentário