quinta-feira, 31 de julho de 2008

PEDREIRA APRESENTA “O NOVIÇO” | III ENCONTRO DE TEATRO DA LONGRA | FELGUEIRAS


O grupo de Teatro da Paróquia de Santa Marinha de Pedreira que participa neste III encontro de teatro, leva a cena este sábado (2 de Agosto), com encenação de Pedro Silva, a peça "O Noviço", de Martins Pena.

Esta peça visa tratar um aspecto da nossa história, assim como os interesses e costumes, é uma comédia de ver, rir e chorar por mais, sendo que os elementos do Grupo de Teatro não têm duvidas em afirmar que, “é um dos melhores trabalhos até ao momento”.



Já no passado sábado, o Grupo de Teatro amador "A Turma da Noite" (Cinfães), apresentou ao público a peça intitulada "Lixo" da autoria de Francisco Nicholson, onde foi retratada a vida dos sem-abrigo.

É de notar que não somos apenas nós que lamentamos a falta de aderência a este tipo de eventos, pois no final da peça um dos responsáveis do Grupo de teatro Amador “ A Turma da Noite” que, depois de agradecer o convite da Associação da Casa do Povo, pediu que “da próxima queremos mais público” pois “apesar de hoje serem poucos mas bons, nós actores também precisamos de sentir o apoio do público”.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

INÁCIO RIBEIRO É O NOVO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE FELGUEIRAS

Presidente da Associação Empresarial há mais de 20 anos foi derrotado em eleições

Presidente eleito, Inácio Ribeiro, salienta a necessidade de chamar à associação mais industriais de calçado e empresários do sector dos serviços


Os resultados das eleições para a direcção da Associação Empresarial de Felgueiras ditaram a derrota do actual presidente, João Carvalho, que estava no cargo há cerca de duas décadas.

O novo presidente é o economista Inácio Ribeiro, que liderava a lista B, alcançando 95 votos, contra 56 da lista A encabeçada por João Carvalho.

O presidente cessante era o mais antigo dirigente de uma associação empresarial do interior do Distrito do Porto.

Estas eleições foram precedidas de alguma instabilidade na Associação Empresarial de Felgueiras.

Em Abril passado, um grupo de associados exigiu em Assembleia Geral a convocação de eleições, argumentando que os sócios já não eram chamados a votar desde 1999.Na altura, os actuais órgãos sociais não acederam à pretensão daquele grupo de associados.

Mais tarde - disse à Lusa fonte da associação - esse grupo acabou por convocar eleições com base numa figura dos estatutos que prevê essa possibilidade, desde que fosse solicitada por mais de 20 por cento dos sócios.

Inácio Ribeiro disse à Lusa que pretende trabalhar no sentido do rejuvenescimento da associação, tornando-a mais abrangente num concelho com muitas empresas, mas onde poucas estão inscritas na associação empresarial.

O presidente eleito salienta a necessidade de chamar à associação mais industriais de calçado e empresários do sector dos serviços.

A Lusa tentou ouvir o presidente cessante, João Carvalho, mas mantém-se incontactável. A AEF tem cerca de 400 associados, mas já teve mais de 600, decréscimo a lista vencedora atribui a um menor dinamismo dos órgãos dirigentes cessantes.

A Assembleia Geral vai passar a ser liderada por Armando Castro e o Conselho Fiscal por Adriano Sousa.

Ainda não está marcada a data para a tomada de posse dos novos dirigentes

terça-feira, 29 de julho de 2008

3 DE AGOSTO (DOMINGO) - FEIRA POPULAR E TRADICIONAL DA VILA DA LONGRA | FELGUEIRAS


Realiza-se no próximo domingo, dia 3 de Agosto, mais uma edição da Feira Popular e Tradicional da Vila da Longra.

Esta edição da feira popular e tradicional, pode ser uma mais valia para mostrar as potencialidades da vila, visto coincidir com a chegada de muitos emigrantes que, por esta altura visitam a sua terra natal.

Assim, passados dois meses da última feira, a Longra volta a reunir nas antigas instalações da Metalúrgica da Longra, umas dezenas de comerciantes e colectividades antes das férias de verão.

Com esta mudança na data da realização da feira, espera-se que este evento se torne bimestral, realizando-se a seguinte em Outubro, podendo melhorar o calendário, tanto para expositores como para visitantes.


segunda-feira, 28 de julho de 2008

EUGÉNIE RIBEIRO EM "GENTE NOSSA" | SEMANÁRIO DE FELGUEIRAS

Eugénie Ribeiro
Idade: 21
Recém-licenciada em Economia

A Licenciatura em Economia era o grande objectivo académico da tua vida?
Desde de pequena que dizia que queria entrar na universidade. Primeiramente passou-me pela cabeça ser professora de matemática, mas logo que vi que essa área estava complicada. Então no 8ºano, uma professora minha começou-me a falar do curso de economia, das saídas que tinha… e então desde aí orientei-me para essa área. Hoje, posso dizer que não estou arrependida pois o curso foi do meu agrado, principalmente a parte macroeconómica.

Em que tipo de empresa gostarias de exercer a profissão para a qual estás habilitada?
Nos tempos que correm não podemos ser muito esquisitos, isto é, não nos podemos dar ao luxo de seleccionar muito. Como já referi, na questão anterior, a parte da macroeconomia fascina-me mais que a micro; estudos de mercado, análise de politicas económicas… são sem duvida aquilo que mais gosto de fazer mas tenho noção que é a área em que o nosso mercado menos “portas abre”, principalmente nesta zona. Mas com este curso tenho noções de varias áreas por isso e por achar que não é empresa em si que dita os conhecimentos a aplicar, mas sim o cargo a desempenhar; estou a disposição de qualquer tipo de empresa desde uma empresa de calçado até ao sector bancário.

Consideras, como frequentemente se diz, que a maioria dos jovens recém-licenciados, não têm motivos para terem esperanças no futuro porque o “fantasma” do desemprego paira no ar, ou por outro lado, devem acreditar que melhores dias virão?
Pode parecer controverso, mas concordo com os dois lados da questão. Isto porque, tenho noção que o mercado de trabalho já teve melhores dias para os recém-licenciados. Já lá vai o tempo em que o canudo abria muitas portas no mercado de trabalho; com a massificação do acesso ao ensino superior, o mercado de trabalho ficou, e ainda está, saturado. Senão vejamos, só na minha universidade este ano fomos a volta de 50 finalistas de economia, isso a multiplicar, pelas inúmeras universidades que leccionam este curso, dá sem dúvida um número muito maior do que o mercado precisa neste momento. Mas não quero com isto dizer que um curso superior não serve de nada, pois acho que as pessoas com maiores habilitações são mais capazes das que possuem poucas habilitações de arranjarem emprego. Isto é, as habilitações dotam-nos de características que nos ajudem na procura de emprego, somos capazes de nos adaptar mais rapidamente a uma situação nova, somos capazes de desempenhar mais do que uma tarefa (não sabemos fazer só aquilo)…
Eu acredito que apesar do fantasma do desemprego pairar no ar, melhores dias virão. Pois o mercado hoje está saturado mas amanhã pode já não estar, é que quem ocupa os lugares mais cedo ou mais tarde terá de sair (risos). Acredito que o difícil é encontrar alguém que nos dê o primeiro emprego, porque na minha área tenho visto muitos anúncios mas todos pedem entre 2 a 5 anos de experiência. Por isso acredito que depois de entrar no mercado de trabalho esse fantasma seja apenas uma fantasma do passado.

As competências adquiridas, habilitam o licenciado em Economia a organizar eficazmente o seu trabalho, a pôr em prática as técnicas adquiridas, a manifestar autonomia na resolução de problemas e a ter uma plena consciência da responsabilidade social do seu próprio trabalho e das empresas. Ser Economista, é, por isso, um desafio nos tempos actuais?
Ser economista, hoje em dia e no nosso mercado de trabalho é um desafio. Isto porque, a maioria das pessoas associam um economista a uma pessoa que faz contabilidade, ou como diria um professor meu “vocês são licenciados em economia mas o que querem é ser gestores”. Eu vejo o ser licenciado em economia (e não ser economista, pois não pertenço a Ordem) como algo mais abrangente, algo que nos dota de conhecimentos em várias áreas, desde recursos humanos ao comércio internacional passando pelo estudo do impacto das políticas económicas, daí podermos desempenhar inúmeras funções. Só acho que a universidade deveria nos dotar de capacidades mais práticas, isto é, nos preparasse mais para a realidade do mercado (exemplo em contabilidade, trabalhar mais com o programa informático, pois é aquilo que realmente se faz, em vez de fazermos tudo a mão)

Como analisas o estado económico do país? A crise de que se fala veio para ficar? Que soluções poderiam ser apontadas para minimizar o impacto da mesma?
Não é uma pergunta fácil. O estado económico do país já apresentou melhores dias, basta analisar alguns indicadores de conjuntura (PIB, IPC, indicadores de confiança…) mas não acredito que seja uma crise que veio para ficar. Alias em economia, nada vem para ficar, são ciclos económicos (ora de expansão ora de recessão). Sou da opinião que a crise que se faz sentir, não foi culpa nossa, mas sim da crise que se estabeleceu no mercado mundial (crise no sector financeiro dos EUA, consequente quebra do dólar, aumento do preço do petróleo…). Somos uma economia pequena, dificilmente conseguiríamos ficar imunes ao que se passa no mercado internacional. Soluções para minimizar… não é fácil mas do meu ponto de vista tentarmos aumentar nossas exportações (apostando em produtos de alto VA) e reduzir nossas importações; mas numa altura em que o dólar esta fraco é complicado vendermos nossos produtos. Uma forte dependência da nossa economia é a nível das energias, numa altura em que o petróleo está em alta acho que seria de bom grado virar-nos para as energias renováveis, apostar em transportes públicos movidos a GPL…

As medidas anunciadas pelo Governo, como o aumento do abono, a redução da taxa de IVA… , têm, de facto, efeitos práticos?
Se o objectivo do Governo era relançar a economia (através do aumento do consumo privado) com a descida de 1ponto percentual da taxa do IVA, no meu ponto de vista este não será alcançado. Alias, eu acho que esta não foi a melhor altura para se tomar tal decisão (mas este é um problema das políticas económicas, muitas vezes surtem efeitos desfasados no tempo), acho que esta atitude vai prejudicar as contas públicas (pois perdem-se uns bons milhões de euros de receitas) sem que o consumidor sinta alguma diferença e por isso aumente o consumo privado. Mas ainda é cedo para se tirarem conclusões.
Quanto ao aumento do abono, acho que têm efeitos práticos uma vez que se trata de uma ajuda directa.


PERFIL

Que talento pagavas para ter? Dançar
Beleza é fundamental? Para 1º impressão talvez se olhe muito ao físico, mas com o tempo a personalidade torna-se muito mais importante.
O que não dispensas na tua vida? Estar perto dos que gosto.
Em que situações mentes? Quando não me resta outra solução
Quando foi a última vez que rezaste? Já lá vai muito tempo
Tens algum amuleto? Porquê? Não
Qual foi o momento mais marcante da tua vida? Quando perdi meu pai
Qual é o teu maior vício? As sms a borla
Qual é a tua melhor qualidade e o pior defeito? Qualidade: organizada; defeito: ser emotiva
Qual a compra mais cara que fizeste? Um portátil
Qual é a tua bebida favorita? Sumo de laranja natural.
Na praia, o que é que mais te agrada e incomoda? O que me agrada é estar perto do mar; o que me incomoda é o vento levantar a areia.
Qual é a primeira coisa em que pensas quando acordas de manhã? Já está na hora?!
Que dirias à presidente da Câmara de Felgueiras? Perguntar-lhe porquê que se tem feito tão pouco pela juventude no concelho
E ao primeiro-ministro? Perguntar-lhe como pretende dar resposta no mercado do trabalho à massificação do acesso ao ensino superior
Como vês Felgueiras daqui a 10 anos? Acho que estará tudo igual, mais uma ou outra obra desnecessário, mas as questões essenciais (como o saneamento) continuarão longe de estar resolvidas

Semanário de Felgueiras

domingo, 27 de julho de 2008

sábado, 26 de julho de 2008

FALECEU ADRIANO CASTRO - PERSONAGEM HISTÓRICO DA LONGRA / FELGUEIRAS

Adriano Castro 1922-2008

Faleceu Adriano Sampaio Castro, um bom e ilustre felgueirense. Grande bairrista, entusiasta e laborioso empreendedor de acções em prol da sua terra e concelho, há dias desaparecido do número dos vivos, personalidade que faz jus a preito de justa recordação e homenagem.
Adriano Castro (n.1922-f.2008), com efeito, foi protagonista de eventos apreciados do meio ambiente comum, algo que em tempos já passados o tornou destacado agente dinamizador de iniciativas socioculturais e desportivas no panorama concelhio de Felgueiras em décadas recuadas.


1947 – Adriano Castro no seu Sport Club da Longra (ao meio, em pé, quinto a contar da esquerda) – foto do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”.


Felgueirense de gema, Adriano Pinto Sampaio e Castro, autor de iniciativas pioneiras para o desenvolvimento humano da região, realizou acontecimentos ímpares e deveras avançados para o seu tempo, de acção e progresso, por vezes até em prejuízo da sua vida, ficando sobretudo recordado como personagem carismático do desporto Felgueirense, mas também para sempre associado na sua personalidade a diversas realizações de cariz social e âmbito recreativo. Com destaque a seus papéis de fundador do Sport Club da Longra e co-fundador do Grupo Desportivo de Felgueiras, agremiações de Basquetebol que na década dos anos 40 fizeram furor. Além de, especialmente, ter sido um dos co-fundadores da definitiva versão do antigo e histórico Futebol Clube de Felgueiras, tendo inclusive sido elemento integrante da sua primeira equipa que disputou jogos oficiais.



No plano social, cuja veia não era de menores munições, esteve Adriano Castro igualmente ligado a grupos de teatro e companhias locais de espectáculos, na Longra e na sede concelhia, tendo também servido a causa como comediante, autor de cenários e letras. Entretanto, nos princípios dos anos cinquenta, foi gerente do Cine-Teatro Fonseca Moreira, na então vila de Felgueiras, tendo para o efeito procedido a importantes obras de remodelação do artístico edifício cultural da sede do concelho, após cujo restauro a sala reabriu ao público em Abril do primeiro ano de tal década do século XX. Na mesma época fez também parte da comissão de festas da tradicional Feira de Maio de Felgueiras, entre outras prestações conjuntas. E, sempre com o interesse da terra acima de tudo, esteve na primeira linha de movimento empreendedor de mudança destinada a inverter marasmo existencial, que nos idos de cinquenta se apoderara dos destinos da Casa do Povo da Longra, metendo peito a campanha de transformação de que surgiu Comissão Administrativa que, ao tempo, revitalizou a actividade daquela casa. Na sua constante presença em tudo o que fosse motivo de dinamização concelhia, incluiu ainda o conjunto de homens que criaram a última e definitiva existência do F. C. de Felgueiras, de que foi membro directivo e atleta da primeira equipa oficial. Enquanto organizava outros acontecimentos desportivos, como circuitos de ciclismo, chegando a trazer à região grandes nomes dos pedais, para corridas de ciclismo, aquando da festa sanjoanina do Largo da Longra e à vila de Felgueiras pela Feira de Maio, etc. E, sem esquecer as origens, criou equipa de basquetebol representativa da Casa do Povo da Longra e outra da Metalúrgica da Longra, no último caso com formação que desenvolveu essa prática anos a fio. De permeio ao entusiasmo desportivo e diligências sociais, Adriano Castro esteve envolvido em mais e diferentes acções culturais, de que se recorda por exemplo a saliente organização de homenagem prestada, em Felgueiras, ao Felgueirense P.e Luís Rodrigues, em 1954. Além de que num eclectismo digno de nota, teve laivos de projectar sua proveniência natal em honrosas ligações à organização de quatro edições da Volta a Portugal em bicicleta, ao Grande Prémio Automobilístico de Fórmula 1 realizado na Foz do Douro, do Porto, na década de cinquenta, entre outros acontecimentos que marcaram época. Assim como foi responsável pela ida de alguns jovens Felgueirenses com valor desportivo para patamares de prestígio (como o ciclista Artur Coelho, depois vencedor da Volta a S. Paulo do Brasil e camisola amarela em diversas Voltas a Portugal; como também os futebolistas Freitas e Silva, que envergaram a camisola alvi-anil de juniores do F. C. Porto). De género diferente, organizou também garraiadas na Feira Popular do Porto, bem como touradas em diversas localidades, entre as quais em 1963 a primeira corrida de touros que teve lugar em Felgueiras. Sem se poder esquecer que, num vasto rol de cometimentos do género, levou a efeito até um torneio de combates exibicionistas de Boxe na Casa do Povo da Longra. Numa faceta complementar, escreveu no jornal O Norte Desportivo, periódico que nas décadas de cinquenta a setenta, pelo menos, foi o informativo de desporto mais lido no norte do país - sendo Adriano Castro quem fez para esse prestigiado jornal a reportagem da primeira subida de divisão do F. C. Felgueiras, em 1965.


Adriano Castro (na segunda fila, ao centro da gravura, em pé), na pioneira equipa do histórico F. C. de Felgueiras que, pela primeira vez, disputou jogos oficiais, na época de 1953/54 – foto do livro “Futebol de Felgueiras - Nas Fintas do Tempo: 1932/2007”.


Adriano Castro (n.10-8-1922) residia há diversos anos no Porto, mas visitava frequentemente sua terra, a actual Vila da Longra, na qual mantinha contactos e amizades. Curiosamente a sua fixação na Invicta, extensiva à prole familiar naturalmente, deu azo a que seu filho, Adelino Castro, também Felgueirense nascido na Longra, se salientasse nos meios culturais portuenses como destacado agente ligado a edições literárias e a uma distribuidora livreira. E, apesar de estar a residir relativamente distante, Adriano Castro foi mantendo seus vínculos característicos como provou quando, em Novembro de 1993, veio à Câmara de Felgueiras no desempenho de missão sentimental para entregar a primeira bandeira do concelho, cumprindo vontade de seu tio Dr. António Castro em fazer doação póstuma desse histórico símbolo municipal, cujo pano foi salvo e esteve longos anos guardado religiosamente na posse daquele antigo Administrador do Concelho. Passado pouco tempo, em 1994 foi ainda o mesmo Adriano Sampaio Castro que tomou a iniciativa de homenagem evocativa prestada ao fundador do F. C. Felgueiras, então na passagem do 25º aniversário do desaparecimento de Verdial Moura do número dos vivos. E marcou presença, como não podia deixar de ser, fazendo companhia ao autor destas linhas, na inauguração da Casa do F. C. Porto de Felgueiras, em 2004. Estando, nos últimos tempos, a esperar ansiosamente pela reabertura da mesma delegação azul e branca, como constantemente se inteirava junto do seu amigo signatário destas anotações evocativas.



Em inícios dos anos 50, quando trouxe a equipa principal do F. C. Porto a Felgueiras, na campanha de angariação de fundos para a construção do Estádio das Antas. Adriano Castro (à esquerda, com gesto de apresentação), na recepção das autoridades municipais de Felgueiras à honrosa embaixada, vendo-se em destaque, ao centro, os ídolos desse tempo Monteiro da Costa, António Teixeira, Barrigana, Sá Pereira, entre outros. – Foto do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”.


Faleceu na antepassada quinta-feira, dia 17 deste mês de Julho, no Porto, ficando a repousar na cidade Invicta o merecido descanso, em jazigo de família no cemitério de Agramonte.
Sendo um personagem histórico de referência, emergente entre pares da velha guarda, com acção em tempos áureos da vivência local, merece por conseguinte atenciosa lembrança.

Este texto foi inicialmente escrito para publicação no jornal Semanário de Felgueiras, mas como a paginação da respectiva crónica ali ainda está a aguardar vez, por ora, antecipamos a edição por este meio, para não perder actualidade o devido conhecimento público do desaparecimento deste nome da Longra e de Felgueiras.

© ARMANDO PINTO

sexta-feira, 25 de julho de 2008

TAMBÉM RANDE CONTRA TARIFA DE DISPONIBILIDADE


Depois da Pedreira, agora são os habitantes da freguesia de Rande a contestar a taxa de disponibilidade que consta das facturas de água da Câmara Municipal de Felgueiras.


A Junta, liderada por Pedro Ribeiro, tem recebido muitas queixas de populares que dizem que essa tarifa "é injusta". Na freguesia, está já a correr um abaixo-assinado em protesto e, segundo o autarca local,"as pessoas não vão baixas os braços à luta contra o que consideram ser mais uma taxa sem lógica".

Esta tarifa de disponibilidade veio substituir o chamado aluguer de contadores, mas a população que nem sequer tem água da rede pública está obrigada ao pagamento.

Pedro Ribeiro esclarece que esta Junta de Freguesia de Rande ”está solidária com as populações que reclamam com justiça porque não beneficiam de água da rede pública”.

O autarca salienta “que há uma grande revolta nas pessoas” e lembra que votou contra a aplicação desta tarifa na Assembleia Municipal.

De dia para dia, são cada vez mais os habitantes daquela freguesia da Vila da Longra que se deslocam à sede da Junta ou abordam o autarca na rua para pedir explicações sobre a “tarifa polémica”, o que demonstra “a preocupação das pessoas num momento de grande dificuldade económica”.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

III ENCONTRO DE TEATRO PROSSEGUE NA LONGRA | FELGUEIRAS


O III Encontro de Teatro da vila da Longra, organizado pela associação da CPL, pelo Teatro PésnaLua, pelo Grupo de Teatro da Pedreira, pela Escola Secundária de Felgueiras e pela Escola EB2 D. Manuel Faria e Sousa, prossegue este sábado, pelas 21,30 horas, desta feita com o GRUPO DE TEATRO AMADOR "A TURMA DA NOITE" (CINFÃES), com a peça intitulada "Lixo" da autoria de Francisco Nicholson.

Recordamos que por este III encontro de teatro, que teve início a 8 de Junho, já passaram várias peças representadas pelos alunos e professores da Escola Secundária de Felgueiras e pela Escola EB2 D. Manuel Faria e Sousa.

O regresso do teatro à Longra, estava marcado para o passado dia 12 de Julho, englobado nas comemorações do 5º aniversário de Longra a vila, mas por impossibilidade do grupo de teatro que vinha, este regresso teve de ser adiado para este fim de semana (26 de Julho).

segunda-feira, 21 de julho de 2008

“DESAFIO AOS DEUSES" NA CASA DO POVO DA LONGRA | FELGUEIRAS


Concerto dos HYUBRIS na Casa do Povo da Longra


Foi sem duvida uma excelente noite de música na Longra vivida ao som dos Hyubris. O espectáculo dado por esta banda oriunda da vila de Tramagal, situada no concelho de Abrantes, Hyubris (em português “desafio aos deuses”) foi algo diferente mas sem duvida um óptimo programa.

Esta banda voltada para o metal com influências no rock e música celta, presenteou-nos com uma mistura de ritmos o que agradou a todos os presentes. Pois no fim do concerto todos concordaram que a capacidade de interpretação vocal da Filipa Mota é algo que arrepia quem assiste ao espectáculo.

Todos se renderam aos encantos deste grupo que apenas quer ser reconhecido como uma banda portuguesa. Pena foi a aderência por parte dos jovens desta terra (que reclamam que nada se faz por eles nesta terra) ter ficado aquém das expectativas. Mas esperemos que não seja por isso que se deixe de apostar neste tipo de iniciativas, pois mais cedo ou mais tarde a juventude irá render-se a este tipo de eventos. Talvez a divulgação deste espectáculo não fosse a mais apropriada visto o tipo de espectador, mas estas questões serão de certeza estudadas por parte da organização, para assim o próximo evento deste tipo (que esperemos ser breve) juntar a juventude da vila.

sábado, 19 de julho de 2008

POPULARES CONTRA TARIFA DE DISPONIBILIDADE E SANEAMENTO | PEDREIRA - FELGUEIRAS


Na freguesia, está a ser elaborado um abaixo-assinado a protestar contra os aumentos das tarifas de água, saneamento e taxa de disponibilidade, que são considerados “exorbitantes”


Na passada semana, cerca de 100 habitantes da freguesia da Pedreira, deslocaram-se à sede de Junta, para protestar contra o aumento na tarifa de recolha de lixos.

Os populares estavam particularmente agastados com o aparecimento na factura da nova tarifa de disponibilidade de água e saneamento, já que a grande maioria deles não tem abastecimento de água da rede pública.

Logo, essas pessoas, entendem que não devem ser obrigados a pagar essa taxa, que foi aprovada na última Assembleia Municipal e, como se sabe, veio substituir o aluguer dos contadores de água.

Solidária com as populações a Junta esclareceu, através de comunicado enviado à comunicação social, que votou na AM contra essa nova tarifa e que «compreende as razões das pessoas da Pedreira e de Felgueiras, que pagam das tarifas de água e saneamento mais elevadas da região do Vale do Sousa».

No mesmo documento, aquela autarquia informa que está a decorrer na freguesia um abaixo-assinado a protestar contra estes aumentos que, posteriormente, será entregue na Câmara.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

ALEXANDRA CARDOSO EM "GENTE NOSSA" | SEMANÁRIO DE FELGUEIRAS

ALEXANDRA CARDOSO
Idade: 23
Profissão: Licenciada em Ciências da Comunicação

O “mundo” da comunicação social fascina-te? Há quanto tempo sentiste essa vocação para o jornalismo?

Sempre fui uma pessoa muito comunicativa, muito expressiva e desde muito cedo que senti que o meu futuro passaria por uma área em que o contacto com as pessoas fosse privilegiado. O jornalismo surge desta paixão aliada a uma outra que é a escrita. Eu não sei bem se será uma vocação, mas é pelo menos um prazer.

Preferes a imprensa ou o audiovisual?

Cada um dos meios tem os seus atractivos, mas sem dúvida que a imprensa sempre foi a minha área de preferência.
O audiovisual interessa-me bastante pela parte técnica. Este ano pus mesmo a hipótese de me dedicar mais a essa área, já que, o mercado de trabalho está saturado e as hipóteses de arranjar algo prontamente são muito baixas.
A rádio é também uma paixão antiga e, por isso, gostaria de pelo menos ter a oportunidade de experimentar o jornalismo radiofónico.


Com que tipo de jornalismo te identificas mais: aquele chamado de low profile ou inclinas-te mais para o lado do sensacionalismo?

É pela informação que me interesso e o sensacionalismo não é informação, muito pelo contrário, é antes uma forma de “desinformar”. Além disso, o código deontológico do jornalista avisa que “o jornalista deve combater o sensacionalismo” muito embora, a tendência actual não seja o cumprimento desta regra.


Como se sabe, o mercado de trabalho está sobrelotado. Esperavas encontrar esta realidade depois da conclusão do curso superior?

Inicialmente não, mas com o passar do tempo fui-me apercebendo que esta é uma área onde as oportunidades escasseiam.
Hoje em dia deparámo-nos com uma realidade muito desmotivante e desgastante no que toca ao mercado de trabalho nesta área. Mas, existe sempre a esperança, de que surja uma possibilidade de conseguirmos cumprir os nossos objectivos profissionais e mostrar o nosso valor na área em que decidimos especializar-nos. Tenho perfeita consciência que muitos serão os entraves e que o caminho é sinuoso, mas, já cheguei até aqui, e não me parece que seja boa altura para deixar de perseguir os objectivos que tracei.


Para além da aprendizagem normal decorrente da licenciatura, que outro tipo de formação/informação colheste no teu percurso académico?

Para além do curso tive a oportunidade de complementar a minha formação através de diversos Workshops que fui frequentando, nas mais diversas áreas e que, me possibilitaram o contacto com a parte mais prática do jornalismo, já que o curso tem uma grande carga teórica.
Para além disso, a Universidade dispões de diversos jornais internos, tanto em formato impresso como digital que são extremamente importantes na nossa formação extra-curricular, já que “simulam” na perfeição os ambientes, as dificuldades e as exigências de um jornal comum.

Que projectos pessoais tens? E ambições?

Projectos pessoais são difíceis de delinear já que as dificuldades neste mercado de trabalho são realmente castradoras. No entanto, gostaria obviamente de conseguir arranjar emprego na área, preferencialmente no jornalismo impresso.
Como já referi anteriormente, tenho estado a pôr a hipótese de no próximo ano fazer um Mestrado em Audiovisuais e Multimédia como forma de complementar a minha formação.


PERFIL

Que talento pagavas para ter? O dos poetas.

Beleza é fundamental? A beleza é um conceito relativo. Mas, julgo que a beleza que conta e que é fundamental é a interior.

O que não dispensas na tua vida? A família, os amigos e o cinema.

Em que situações mentes? Omito mais do que o que minto.

Quando foi a última vez que rezaste? Já há algum tempo que não rezo…

Tens algum amuleto? Porquê? Não tenho.

Qual foi o momento mais marcante da tua vida? Ainda deve estar para chegar…

Qual é o teu maior vício? Cinema.

Qual é a tua melhor qualidade e o pior defeito? Franqueza e sinceridade… são qualidades mas às vezes mais parecem defeitos.

Qual a compra mais cara que fizeste? O meu portátil.

Qual é a tua bebida favorita? Martini Bianco com gelo e uma casca de limão.

Na praia, o que é que mais te agrada e incomoda? Gosto de ver a lua reflectida no mar e de caminhar na areia molhada. Incomoda-me pensar que as nossas praias estão cada vez mais poluídas…

Qual é a primeira coisa em que pensas quando acordas de manhã? Tenho de mudar a música do meu despertador!!

Que dirias à presidente da Câmara de Felgueiras? Aguardo uma oportunidade para a entrevistar e colocar-lhe directamente as perguntas

E ao primeiro-ministro? Idém, idém....

Como vês Felgueiras daqui a 10 anos? Sinceramente não vejo uma cidade de boa saúde. Felgueiras parece ter parado no tempo… Fico sobretudo triste pela extrema carência a nível cultural. Um Cineteatro praticamente parado, uma Biblioteca sem actividades que aliciem e chamem as pessoas… Não considero admissível que uma cidade com tantos jovens seja tão sem vida e interesse.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

BANDA HYUBRIS VOLTA À LONGRA | FELGUEIRAS


Promete ser um grande espectáculo musical, de vários estilos, o concerto que a banda Hyubris vai dar no próximo sábado, pelas 21h30, na sala de espectáculos da Casa do Povo da Longra, no âmbito das comemorações do quinto aniversário desta vila, realizadas pela Casa do Povo local e as Juntas de Freguesia de Rande, Pedreira e Sernande. A entrada para o espectáculo é livre.

A banda formou-se há 10 anos, com a designação “Lupakajojo”, que eram as iniciais dos seus integrantes. Juntos, exploravam o heavy-metal. Em 2001 operaram uma mudança e continuaram a aventura, mas deram um novo nome à banda, ‘‘Hyubris’, que, traduzindo do Grego, quer dizer: “desafio aos deuses’’. Com a integração de Filipa Mota na banda, como vocalista, surgiu a flauta na sonoridade do grupo, constituído por cinco elementos masculinos e um feminino.

Esta é a segunda vez que os Hyubris actuam na Longra. A primeira foi a 3 de Fevereiro do ano passado, aquando da homenagem nacional a Zeca Afonso, em que o grupo se destacou com a sua versão da “Canção de Embalar”.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

PADRE ABÍLIO BARBOSA | 25 ANOS DE SACERDÓCIO


Bodas de Prata Sacerdotais do Padre Abílio Barbosa


Foi em clima de grande festividade que se comemoraram, no passado Domingo, dia 13 de Julho, as Bodas de Prata Sacerdotais do Padre Abílio Barbosa.

Numa organização conjunta das Paróquias de Santa Maria de Airães, Santa Marinha da Pedreira e São Jorge de Várzea, a Igreja de Várzea engalanou-se de flores para comemorar esta sacerdotal efeméride e celebrar uma Missa de Louvor e Acção de Graças.

Calcorreando um Tapete de Flores e envolta em pombas, a Procissão Solene de Entrada marcou o início de uma participada cerimónia, centrada na simbologia da semente que caiu à terra e deu bom fruto.

O Padre Abílio Barbosa teceu breves comentários ao seu percurso sacerdotal e renovou os votos de manter os trilhos de fidelidade à Igreja, agradecendo a Deus as alegrias e desventuras destes 25 anos de serviço a Cristo e à sua Doutrina.

Após uma breve projecção fotobiográfica, foi ofertada uma pintura, de autoria de Emília Sá Pereira, intitulada “Um Cristo segundo Gaugin”, num gesto comunitário das três Paróquias.

Após um comovido agradecimento pelo tributo prestado e pelas presenças registadas, seguiu-se um Almoço de Confraternização, onde paroquianos, amigos e outros sacerdotes se juntaram em animado convívio

Relembre-se que o Padre Abílio Barbosa tem desenvolvido importante obra paroquial, social e cultural, nestes seus 25 anos de sacerdócio, quase todos vividos em Felgueiras, em especial nas paróquias da Pedreira e de Várzea (desde Janeiro de 1984), a que muito recentemente se juntou a paróquia de Airães.

Num passado recente teve também a responsabilidade da paroquialidade das freguesias de Rande, Sernande e Refontoura.

Toda a sua acção pastoral, pontuada por significativas melhorias de condições de infra-estruturas paroquiais, tem, contudo, como principal timbre, a preocupação de alicerçar e reforçar as vivências comunitárias em Igreja, numa contínua inquietação por um crescimento em comunhão dos seus paroquianos, sedimentado numa entrega devota à Fé.


terça-feira, 15 de julho de 2008

ASSALTANTES VANDALIZARAM CENTRO DE SAÚDE DA LONGRA | FELGUEIRAS

O Centro de saúde da Longra, foi esta madrugada, vandalizado por assaltantes.

Segundo apuramos, os assaltantes, partiram o vidro de uma das janelas para se introduzirem dentro do Centro de saúde, onde supostamente numa tentativa de encontrarem dinheiro, o que não sucedeu, vandalizando tudo por onde passavam, estando ainda por contabilizar os prejuízos.

A GNR já esteve no local, e a investigação irá agora passar para as mãos da Polícia Judiciária que, ao fim da manhã esteve no centro de saúde a recolher provas.

domingo, 13 de julho de 2008

FALTA DE PÚBLICO ACABA COM O CINEMA NA LONGRA | FELGUEIRAS


A Casa do povo da Longra deixou de ter cinema, pelo menos até final do ano. Esta decisão da direcção da Associação da Casa do Povo da Longra, que apuramos junto dos responsáveis do INATEL, deve-se á pouca adesão do público, que nunca foi a esperada.

Assim, tal como acordado com o INATEL, relativamente ao circuito de cinema, a Associação da CPL chegou a esta conclusão, visto que estava a suportar algumas despesas, principalmente de deslocações, não sendo vantajoso nem compensador tal trabalho.

Este foi um projecto que a direcção da casa do povo apostou. Supostamente esta iniciativa deveria ser do bom grado de todos, mas rapidamente se percebeu que a população não recebera do modo esperado esta iniciativa. Talvez pelo facto de hoje em dia as pessoas terem fácil acesso ao cinema e esperarem sempre pelas estreias (sendo que os filmes do circuito INATEL já eram muitas vezes conhecidos do público); ou pelo facto dos downoalds grátis na net levarem a que muitos já tivessem o filme em casa, podendo ver o filme no conforto do seu lar…

Pena o projecto ter desaparecido, mas compreendemos que é difícil trabalhar quando vemos que a adesão é reduzida. Esperemos pelo desenrolar, quem sabe se para o ano voltaremos a ter cinema na Vila.

sábado, 12 de julho de 2008

OPINIÃO SOBRE A ELEVAÇÃO DE LONGRA A VILA

Venho aqui dar minha opinião sobre o tema proposto pelo blog.Vivo na "vila" se é k assim se pode chamar, e tenho a lamentar que pouco ou nada tenha mudado desde a 5 anos pra cá. Ganhamos o estatuto, festejamos a aniversário da elevação de Longra a vila... mas se pararmos para ver o quanto isto evoluiu, pouco ou nada se vê.

Sou jovem, e olho para esta terra como algo que parou no tempo. Pouco ou nada se faz para tornar esta terra mais atractiva. Sei que nem sempre se consegue fazer o que se queria, ou o que se idealiza, mas achava que as juntas unidas podiam fazer mais. Pensava eu que com o estatuto, iríamos progredir, uma vez que a união faz a força, achava que juntas as três freguesias iriam conseguir fazerem-se ouvir na câmara. Mas o que posso dizer que elas têm feito juntas, passa basicamente pelo apoio a eventos culturais. Será que a passagem de Longra a vila se baseia só nisso?

É assim, os eventos têm tido, no meu ponto de vista, cada vez menos gente a aderir, porque não inovar? Tentar chamar a atenção dos jovens para esta terra, tentar olhar mais pra eles. E não só saber fazer festas para os idosos e para os mais pequenos no natal... porque no meu entender, as juntas de freguesia devem ter como preocupação dinamizar, e neste momento acho que esta tarefa foi posta de lado.

Achava que com a elevação de Longra a vila, as juntas iriam unirem-se e tentarem ver Longra como um só. Mas ao k m parece, continua tudo igual, cada junta luta pela sua população. Eu via, isto de ser vila como algo do tipo que se completassem (cada freguesia dava algo a vila de modo a completar o que a outra já teria dado).

Por isso, concluo que para nós habitantes da vila, pouco ou nada mudou (falo por mim, pelo menos eu não senti diferença); por isso nem avanços nem recuos se fizeram sentir com esta elevação de estatuto.Quanto ao que ainda faz falta, acho que o que ressalta mais a vista de todos, será mesmo um espaço verde onde se possam realizar várias actividades (caminhar, andar de bicicleta, jogar futebol...)e passar umas boas tardes.

E.R. (Pedreira)
Texto enviado por e-mail

quinta-feira, 10 de julho de 2008

DESCALÇO 2008 | FELGUEIRAS

Para mais informação clique no cartaz

quarta-feira, 9 de julho de 2008

CONVÍVIO DA VILA DA LONGRA


Realizou-se, no passado domingo (06 de Julho de 2008), mais um churrasco da Vila da Longra, organizado pelas juntas de freguesia que compõem a Vila em conjunto com a Associação da CPL.

Este evento realizou-se na “Quinta do Passal” e juntou mais de 3 centenas de pessoas num convívio, onde foi servido o tradicional churrasco misto (frango, entrecosto…), acompanhado com saladas e arroz, já ao fim da tarde e depois de servido o caldo verde, foi a vez do bolo de aniversário e de cantar os parabéns à Vila, assinalando-se assim, o 5º aniversário da Vila da Longra.

É de notar, que a iniciativa de juntar a população não se resumiu apenas ao convívio/churrasco. É que ao pensar também no bem-estar da população, a organização em colaboração da Associação de Cicloturistas de Felgueiras, proporcionaram também a já tradicional prova de cicloturismo. Eram perto de meia centena os participantes, sendo muitos os jovens que quiseram marcar presença nesta iniciativa, que este ano também viu seu percurso renovado.

terça-feira, 8 de julho de 2008

BODAS DE PRATA SACERDOTAIS DO PADRE ABÍLIO BARBOSA | FELGUEIRAS


Nota à Comunicação Social

Por ocasião da comemoração das Bodas de Prata Sacerdotais do Padre Abílio Barbosa, as Paróquias de Santa Maria de Airães, Santa Marinha da Pedreira e São Jorge de Várzea propõem-se realizar, no próximo domingo, dia 13 de Julho, um Programa Festivo de Celebração, de louvor e acção de graças pela efeméride.

Assim, às 11H, celebrar-se-á uma Eucaristia Solene, na Igreja de Várzea, seguida de um almoço convívio, que reunirá amigos, familiares e paroquianos.

O Padre Abílio Barbosa tem desenvolvido importante obra paroquial, social e cultural, nestes seus 25 anos de sacerdócio, quase todos vividos em Felgueiras, em especial nas paróquias da Pedreira e de Várzea (desde Janeiro de 1984), a que muito recentemente se juntou a paróquia de Airães.

Num passado recente teve também a responsabilidade da paroquialidade das freguesias de Rande, Sernande e Refontoura.

Toda a sua acção pastoral, pontuada por significativas melhorias de condições de infra-estruturas paroquiais, tem, contudo, como principal timbre, a preocupação de alicerçar e reforçar as vivências comunitárias em Igreja, numa contínua inquietação por um crescimento em comunhão dos seus paroquianos, sedimentado numa entrega devota à Fé.

Natural de Paços de Ferreira, ingressou no Seminário Menor do Bom Pastor (Ermesinde) em 1970, tendo sido ordenado Sacerdote a 10 de Julho de 1983, por D. Júlio Tavares Rebimbas, na Sé Catedral do Porto.

A Comissão Organizadora aproveita a oportunidade para convidar todos os interessados a associarem-se a este tributo inter-paroquial.


Contacto para mais informações: 919716146
(Sr. Fernando, do Conselho Paroquial de Pastoral de Várzea)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

EXCELENTE NOITE DE FOLCLORE NA VILA DA LONGRA | FELGUEIRAS



Teve lugar, no passado dia 5 de Julho, o 12º Festival de Folclore da Vila da Longra, organizado pelo Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra. Este, contou para além do rancho anfitrião de mais quatro grupos folclóricos convidados:


· Grupo Infantil e Juvenil Danças e Cantares Ribatejanos (Santarém);
· Rancho Folclórico e Cultural das Lavradeiras de S. Pedro do Vale (A. Valdevez);
· Rancho Infantil da Associação Recreativa e Cultural de Moreira da Maia (Maia); e
· Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Santo Estêvão de Briteiros (Guimarães).

Depois da recepção aos ranchos, na Junta de Freguesia de Rande, realizou-se, no Restaurante Juventude, o jantar-convívio.
Já por volta das 21h00, deu-se início ao tradicional desfile etnográfico, desde do restaurante até à Casa do Povo, lugar onde de seguida se deu início ao Festival de Folclore. Este começou com a entrega de lembranças, apanágio destes encontros culturais, seguindo-se as actuações dos respectivos grupos.

Assim, quem veio à Vila da Longra, mais propriamente à Casa do Povo, teve oportunidade de assistir a uma excelente noite de folclore. Proporcionando muita alegria, transportada por toda esta boa gente do folclore, que trabalham para que eventos desta natureza continuem a realizar-se na nossa terra, para bem da nossa cultura.

terça-feira, 1 de julho de 2008

COMEMORAÇÃO ANIVERSÁRIA DA VILA DA LONGRA | FELGUEIRAS

Como integrante no tempo de sensibilidade da região, ocorre presentemente, no calendário deste início de verão, mais um ciclo comemorativo da elevação da Longra a vila. Algo que, através de algumas realizações, ao longo de alguns dias, traz à lembrança esse acontecimento registado há já cinco anos.


Espaço na primeira página da edição de 04-07-2003 do jornal Semanário de Felgueiras, em cujas páginas centrais foi dedicado um suplemento sobre a nova realidade… da Longra já vila.

Este ano, na passagem de tal data histórica, o dia próprio, curiosamente, coincide numa terça-feira também como há precisamente cinco anos. Facto que mereceria um especial acto para assinalar o respectivo aniversário, pelo menos na senda do que foi feito nos primeiros anos, fazendo parte do programa festivo uma sessão solene alusiva no abrir das comemorações e como cabeça de cartaz. Como, até, uma exposição documental ilustrativa, aberta ao público, por exemplo (tal como ainda há um ano foi sugerido pelo autor destas notas, com disponibilidade para empréstimo de material alusivo, porém sem resposta de interesse até ao presente)… Mesmo porque um festejo do género, como quando algo ou alguém faz anos, ao que se diz em gíria popular, deve ter sinal maior no dia correspondente.

Sendo naturalmente a Vila da Longra de todos a quem diz respeito e quantos que com seu sentimento se identificam, importa, contudo, que com mais ou menos solenidade, sendo ou não dada importância ao passado, dentro do imaginário colectivo continua a ser lembrada a data, desde que aconteceu a feliz ocorrência, mantendo-se sentido desta já tradição anual na identidade local.

Feira (antiga) da Longra, no baldio do Sambeito – que durou desde meados do séc. XIX até à segunda década do séc. XX. = Foto integrante do livro Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras =

Aspecto da Longra em tempo da antiga festa anual do S. João, num pormenor visual do local junto ao também antigo colégio (onde mais tarde funcionou a farmácia do Arrochela e sucessores Dr. Abreu, Manuel Abreu, etc. e actualmente está a IMO) = foto pertencente ao livro Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras =

Largo da Longra – Aspecto do centro da antiga povoação, na década dos anos 40 – séc. XX (foto integrante dos livros: “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, ed. 1997; e “Elevação da Longra a Vila”, ed. 2003)


Largo da Longra – vista da sua fisionomia em finais da década dos anos 60, ainda com o emblemático pinheiro (depois derrubado em 1982), no triângulo de confluência das estradas, também com a delimitação central conforme existiu durante grande parte do séc. XX, numa visão para a casa da antiga Loja da Ramadinha. (Foto integrante do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”).


Está pois de parabéns, por conseguinte, a Longra, localidade que congrega amplos sentimentos, como terra de afectos comuns. A actual vila, cujo centro urbano era antiga povoação representativa de identidade comum da região envolvente.


Aliás, conforme se apercebe por documentação antiga e reportagens publicistas, a Longra em épocas passadas era deveras desenvolvida, merecendo já o estatuto que foi sendo adiado, ao longo de anos. Das localidades em volta, nesses tempos de antanho, não era qualquer terra que tinha, como a Longra já possuía, uma feira, um colégio-externato, fábricas industriais, estação ferroviária (do famoso comboio do vale do Sousa), comércio abundante, casas de pasto (como antes se chamava a estabelecimentos de restauração), estação de correio, associações culturais e recreativas, um jornal local, mais Casa do Povo, Assembleia social, recintos desportivos, equipas de futebol e basquetebol, grupos de teatro e até uma tuna musical, lojas de vinhos e petiscos, etc., etc.

Como tal, sabendo-se que a elevação a vila foi aspiração antiga, como entretanto foi e está historiado, apraz recordar algo do passado, sem recuar mais aos tempos anteriores, mas simplesmente ao dia efectivo e seguintes, dos mais sentidos festejos acontecidos, da elevação da Longra a vila.


Tarde de terça-feira dia um de Julho de 2003, em Lisboa – Sala do Parlamento, durante a sessão da Assembleia da República em que foi aprovada a elevação da Longra a vila. Em cujos varandins (de um dos quais foi captada esta imagem inesquecível) estavam a assistir diversas pessoas da Longra e os corações mais entusiastas e interessados bateram forte nesse momento...


01-7.2003 - Sala do Senado, no edifício da A. R., onde ficaram a assistir, por imagem de circuito interno, os que não couberam nos espaços públicos do hemiciclo principal…


01-07-2003 - Depois da certeza da aprovação da Vila da Longra: Pose de conjunto do grupo de Longrinos, em frente à Assembleia da República.


Recordação da viagem a Lisboa, para presenciar a aprovação da vila… Panfleto com as rubricas autógrafas dos passageiros, assinadas com o autocarro em andamento, no regresso e enquanto eram cantadas canções dedicadas à Longra…!


Ora, há cinco anos, aconteceu, finalmente, o momento mais esperado – no primeiro dia de Julho de 2003.
O que, então, encheu as medidas emocionais logo em plenos varandins das alas públicas da Assembleia Nacional, como também na Sala do Senado, em pleno Palácio de S. Bento, em Lisboa … onde, nesse 1 de Julho, esteve representação da população da Longra, ida propositadamente em excursão levada a cabo pela Junta de Freguesia de Rande, num autocarro patrocinado pela Distrital do PSD-Porto, sob direcção do Presidente da JFR, Vítor Pedro Ribeiro, mais restantes elementos da respectiva equipa da autarquia local, Carlos Faria e César Ferreira, respectivamente secretário e tesoureiro da Junta da freguesia. E em cuja embaixada estiveram também presentes como convidados o Pároco de Rande e Sernande, Padre Manuel Joaquim Ferreira, o Presidente da Junta de Sernande, António Costa, o presidente da Assembleia de Sernande, Eugénio Costa, o presidente da Junta da Pedreira, Fernando Moreira, o Presidente da Assembleia da Pedreira, Joaquim Santos, o Presidente da Junta de Varziela, Jaime Pereira, o Presidente da Assembleia de Rande, António (Neca) Ferreira, além dos outros representantes da Assembleia de Freguesia de Rande, mais dirigentes e agentes associativos locais (entre os quais o autor do texto que serviu de base à dita aprovação e também destas linhas), um locutor da Rádio Felgueiras e jornalista do Semanário de Felgueiras, Pedro Alves, como o também então elemento directivo da RF e convicto Longrino Abílio Pedro Teixeira, entre os cerca de cinquenta “excursionistas” interessados, entre os quais inclusive, a nível particular, um representante (Cláudio Teixeira) de grupos da freguesia do Unhão. Sinal de que, entre outros exemplos, havia gente no Unhão com diferente ponto de vista da sua Junta (cuja posição foi do conhecimento público)...


Crónica evocativa…


Exemplos de missivas correspondentes, recebidas, a propósito da causa da elevação da Vila da Longra.


Entretanto, entre a grande maioria da gente que ficou na terra, mal foi conhecida a notícia, através sobretudo da imediata reportagem da Rádio Felgueiras, começaram a fazer-se ouvir altifalantes instalados na Casa do Povo, com música de ambiente, mediante pessoa que ficara expressamente com essa incumbência, tendo alastrado o interesse ao ponto de, pouco depois, conforme ficara antecipadamente também combinado, terem aparecido tocadores de bombos, sob cujo toque surgiram manifestações espontâneas de derivado ajunto popular crescente.

Dessa memorável jornada se deu conta em notas e imagens publicadas em livro, surgido poucos dias depois, onde se pôde narrar “à pressa” que: «O que se viveu lá, naquele dia, não será fácil descrever, assim do pé para a mão, só mesmo quem sentiu tudo aquilo o pode recordar na retina íntima. Fica na memória tudo o que foi vivido nesse dia, quer na viagem, durante a propositada estada na capital política do país, inclusive com a junção de Longrinos ali residentes que apareceram a conviver; como no regresso e, especialmente, na chegada à Longra pela noite dentro, onde os foguetes ribombaram como haviam estremecido de tarde os sentimentos...»


Faixa de boas-vindas, de imediato colocada a preceito, numa varanda junto ao Largo da Longra, conforme assim foi recebida a embaixada da terra logo à chegada, na noite de 1 para 2 de Julho. A qual depois foi transferida para a via pública e se manteve sobre a estrada durante algum tempo.


Instantâneo fotográfico da sessão de fogo-de-artifício, no Largo da Longra, a comemorar a ascensão da Longra, na noite de quarta-feira, dia 2 de Julho de 2003.


Bolo da festa comemorativa, distribuído por todos no final do espectáculo da noite de 4 de Julho/2003, na Casa do Povo da Longra.


Entretanto, tendo a comitiva bairrista, que fora a Lisboa, chegado ao Largo da Longra já por volta das duas horas e tal da madrugada, havendo mesmo assim sido lançados foguetes na Longra (onde até já estava colocada uma faixa alusiva, numa varanda), foi então decidido fazer-se os devidos festejos com a maior dose de foguetório no dia seguinte. Pelo que, no dia 2, quarta-feira, houve arraial popular no Largo da Longra, que meteu champanhe e distribuição de bolo na rua, culminando a noite com majestoso lançamento de foguetes de iluminação e fogo preso (com significativa soma angariada por subscrição pública, em peditório efectuado por Adalberto Ferreira).

Curiosamente na noite dessa festa popular do Largo notou-se, nesse centro que é o coração da localidade, a falta de um espaço onde o povo se possa juntar sem impedir a circulação do trânsito, depois que desapareceu o espaço central, substituído por pequena estrutura de cimento – vindo à baila velho anseio dos antigos bairristas da ancestral Associação Pró-Longra (a «compra do terreno lateral à Assembleia» antiga e actual quintal da casa do talho, para, com consequente desterro, ser possível construção de uma praça de lazer).

Cartaz de anúncio à festa programada com antecedência…


Cenário do palco (adaptado de anterior serviço no Festival de Folclore, então já com nova faixa alusiva), no espectáculo festivo da elevação da Longra, no salão da Casa do Povo.


Chegado o fim-de-semana, na noite de sexta-feira, dia 4, teve lugar uma festa organizada, mediante espectáculo, na Casa do Povo, onde desfilaram representações das quatro freguesias com área integrante da vila e foram entoadas canções e fados com letras dedicadas à Vila da Longra. Acontecendo aí, de surpresa para a maioria da população, a apresentação de livro alusivo (“Elevação da Longra a Vila”, por iniciativa própria do mesmo cunho deste texto e em edição de autor), que logo esgotou, antes mesmo do encerramento festivo em que foi distribuído bolo e servido champanhe pelos presentes que superlotaram a sala de espectáculos da Associação Casa do Povo da Longra, perante momentos de efusiva emoção e manifestações de regozijo.


Recortes de reportagens na imprensa concelhia.


Foi na verdade apoteótica a vivência desse acontecimento, nas diversas facetas concretizadas, incluindo a apresentação do livro alusivo que, sem qualquer promoção prévia, pela intenção de actualidade momentânea (numa tiragem limitada de 100 exemplares) resultou plenamente, premiando-se com tal edição os interessados que dizem sempre presente no que toca aos interesses locais.


Nessa ocasião foi colocada sobre a estrada principal, em frente ao Café Longra, uma apropriada faixa a dar boas vindas à vila da Longra, provisoriamente, enquanto se ficou à espera de colocação de placas indicativas da nova e actual categoria da Longra.


Festa da comemoração do 1º aniversário da vila – corte do bolo, no convívio realizado na mata da Quinta, em Rande.


2004 - No 1º aniversário da Vila da Longra – começo, no Largo da Longra, do 1º circuito de cicloturismo pela área da vila.


2004 – Realização da 1ª Feira da Vila da Longra, em recreação da antiga, com a finalidade de promoção a produtos e potencialidades locais, da área da vila: Dois instantâneos referentes ao sucesso dessa pioneira organização.


Passado tudo isso, importa focar o que ficou a valer através da parte burocrática, da qual, para a História, se enumera relação dos passos e ocorrências mais importantes:
Depois dos antecedentes que permitiram a oficialização do anseio, com entrada da documentação na Assembleia da República (A.R.), o processo culminou com a aprovação no Plenário Nacional no dia 1 de Julho de 2003. Tendo então sido atribuído o n.º 108 / IX ao Decreto oficial respectivo, assinado pelo Presidente da A.R. João Bosco Mota Amaral, pelo qual a mesma A R, nos termos da alínea c) do art.º 161.º da Constituição, decretou para valer como lei geral da República o artigo único: «A povoação da Longra, no concelho de Felgueiras, é elevada à categoria de vila».

Passados dias, após promulgação presidencial, assinada pelo Presidente da República Jorge Sampaio em 31 de Julho, e referendada a Lei com assinatura do Primeiro-Ministro José Manuel Durão Barroso a 8 de Agosto, seguiu-se por fim a publicação do Decreto-lei referido no Diário da República n.º 196 / 2003 da Série I-A, de 26 de Agosto, como Lei n.º 95 / 2003 - ficando oficializada a Vila da Longra, do concelho de Felgueiras e distrito do Porto.


O que se seguiu, nos anos imediatos, ainda carece de fermentar no tempo para uma historiografia completa. Contudo, do que entretanto teve tratamento publicista, a história vai sendo feita nas ocorrências da existência pública da Vila da Longra, por via da cronologia de factos salientes, entre o que tem sido patente no conhecimento público e ainda, extensivamente, em informação documental nas notícias e crónicas que de permeio tiveram já espaço nos jornais concelhios e nacionais, em suma pelo que tem acontecido.

© ARMANDO PINTO
Bibliografia: livros “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras, ed. 1997, e “Elevação da Longra a Vila”, Jul. de 2003; mais artigos diversos no jornal Semanário de Felgueiras. ©